Por Secretaria-Executiva FBES
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O GT Nacional de Mulheres do FBES esteve presente na Marcha das Margaridas, ontem (12-08) em Brasília (DF). Também neste dia, o GT fez a distribuição da carta. O GT tenta consolidar o tema economia solidária e feminista como estratégia possível para a emancipação das mulheres.
Brasília, 12 de agosto de 2015.
Pela Manutenção e Fortalecimento das Políticas Públicas de Economia Solidária no campo, cidade e floresta e pelo fim do Feminicídio e de todas as opressões!!!
Como em outros anos, o GT Nacional de Mulheres, do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, organização da sociedade civil que busca através da atuação nos fóruns de economia solidária a politização e fortalecimento da Economia Solidária no Brasil. Estamos presentes na Marcha das Margaridas fortalecendo e unindo as lutas.
A economia solidária é uma proposta antagônica ao capitalismo, que visa construir através da solidariedade, da cooperação e da autogestão uma outra economia, que precisa ser mais feminista, que valorize as pessoas e seja menos agressiva ao meio ambiente. Construir essa proposta é se aproximar da noção de bem-viver, numa relação próxima com a natureza e cuidado nas relações pessoais.
O GT Nacional de Mulheres tem buscado aprofundar os diálogos sobre a economia solidária e feminista em reuniões, participações em espaços públicos e também em processos de formação, para empoderar cada vez mais as mulheres, e através disso superar o machismo, o racismo e a homofobia. Ainda lutamos contra a invisibilidade e a precarização do trabalho feminimo, através do trabalho associado. Apesar de muitos avanços neste sentido, é preciso intensificar nossa luta. Ainda vivemos em tempos em que barbáries como o Feminicidio existem.
Dessa forma, Marchamos Juntas na Marcha das Margaridas:
Por Soberania Alimentar
Por Terra, Àgua e Agroecologia
Por Sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns;
Por Autonomia Econômica – por uma Economia Solidária e Feminista
Por uma Educação não-sexista, não-machista e anti-homofóbica
Contra a Violência Sexista
Pelo Direito a Saúde e Direitos Reprodutivos
Por Democracia, Poder e Participação das Mulheres
Sem as mulheres não há desenvolvimento! Somos igualmente fundamentais em todos os processos de construção e merecemos respeito e acesso as oportunidades não somente com relação a melhoria do trabalho e renda, mas também ao reconhecimento humano e solidário a todas as nossas especifidades, valorizando-as, entendendo-as e percebendo que as diversidades são forças propulsoras de uma sociedade democrática.
Queremos a consolidação das Políticas Públicas de Economia Solidária, possibilitando maior acesso ao crédito para melhoria de nossa produção, bem como, o fomento e construção de locais de comercialização adequados e a flexibilização de regras da vigilância sanitária para os empreendimentos econômicos solidários. Ainda afirmamos nosso projeto de agricultura para este país – onde o sistema agroflorestal é sem dúvida alguma, a agricultura mais sustentável que existe, SEM AGROTÓXICO e SEM TRANSGÊNICO.
Economia é todo dia! Nossa vida não é MERCADORIA!
Leia carta completa em: http://zip.net/blrNQpCopiar