Fonte: www.cirandas.net

Empreendimentos de Economia Solidária ganharam novos sites no Cirandas.Net, além de formação para uso da plataforma, como parte do projeto “Cirandas.net: Plataforma livre para o fortalecimento das redes de Comércio Justo e Economia Solidária da Bahia”. Desenvolvido pela Colivre com financimento da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre-BA), o projeto tem a meta de construir 15 sites para EES e formá-los para produzir seus próprios conteúdos e divulgar a rede Cirandas.

As páginas da Coopertane (http://cirandas.net/coopertane), Coofe (http://cirandas.net/coofe.multipla), Coopaed (http://cirandas.net/coopaed), Adocci (http://cirandas.net/adocci), Terra Mirim (http://terramirim.org.br), Bordado de Yayá (http://cirandas.net/bordado-yaya), Oficina Canjerana Arte em Madeira (http://cirandas.net/oficina-canjerana), Rede Ostra (http://cirandas.net/redeostra), Ascoma (http://cirandas.net/ascoma), Coopercorte (http://cirandas.net/coopercorte) e Aporba (http://cirandas.net/aporba) estão entre os sites que já foram concluídos e estão disponíveis ao público. Há ainda alguns sites em processo de desenvolvimento, como as páginas da Colibris, Coperil, AMEVF e Rango Vegan, que em breve também estarão na rede Cirandas.net.

O projeto começou a ser executado em dezembro de 2013, com o mapeamento dos empreendimentos baianos. Inicialmente foi divulgada uma chamada pública pelo Fórum Baiano de Economia Solidária, mas a iniciativa não garantiu a inclusão dos 15 empreendimentos previstos. Por isso a equipe executora do projeto entrou diretamente em contato com diversos EES para sensibilizá-los e convidá-los a integrar a iniciativa, que inclui a realização de oficinas de formação na rede Cirandas.net.

O conteúdo das oficinas abrange todo o Curso Aberto Cirandas.net (link: http://cirandas.net/aprendizagem), que aborda temas como o uso e gerenciamento de perfis na rede, Economia Solidária e internet, comércio eletrônico e utilização da loja virtual no Cirandas. A desigualdade de acesso às ferramentas tecnológicas foi um grande desafio para a formação dos empreendimentos. Enquanto alguns estão familiarizados com a internet e uso do Cirandas, outros enfrentam dificuldades de acesso à rede de computadores e suas ferramentas básicas. Neste sentido, o projeto também foi uma oportunidade de inclusão digital para alguns EES.

A experiência foi avaliada como positiva por Magda Almeida, integrante da Coopertane, segundo a qual o Cirandas já era bastante utilizado pela cooperativa e tinha um papel fundamental na divulgação dos seus produtos e serviços. “Nós avaliamos que o uso do Cirandas foi bem tranquilo, acompanhamos o desenvolvimento dele desde o início e tem ficado cada vez mais prático utilizá-lo. Pouco a pouco fomos assumindo o Cirandas como nosso meio mais importante de divulgação, tanto que nas etiquetas de nossos produtos ele já esta inserido há muito tempo”, conta Magda.

Diversas oficinas abertas foram realizadas em Salvador, Cruz das Almas, Irecê e na Chapada Diamantina. No total, cerca de 300 horas de formação foram promovidas até o final de setembro. Também estão entre as metas do projeto em andamento a criação de vídeos e o desenvolvimento de novas funcionalidades para a plataforma.