Por Mairquel Rosauro

A 21ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e a 10ª Feira Latino Americana de Economia Solidária bateram recorde de público. Cerca de 240 mil pessoas visitaram o Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter em três dias de evento. O recorde anterior foi registrado ano passado, quando também foi realizado o 2º Fórum Mundial de Economia Solidária, com a presença de 200 mil pessoas.

O dado referente ao público foi divulgado pela Brigada Militar na cerimônia de encerramento da Feira. Além disso, nenhuma ocorrência policial foi registrada na Feicoop.

A irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança se surpreendeu com os números da Brigada.

– Esperávamos em torno de 200 mil pessoas, mas não 240 mil. Superou em muito a nossa expectativa. Esta foi a Feira com o maior conteúdo de reflexão, vide todos os seminários e debates que ocorreram. Este público recorde prova que a sociedade aprovou de fato a metodologia da Feira, sem ocorrência policial e sem comércio de bebidas alcóolicas – analisou irmã Lourdes.

Nem bem a Feira encerrou e a religiosa já planejava eventos para os próximos anos.

– Que tal em 2018, no jubileu da Feira, realizarmos 3ª edição do Fórum Mundial de Economia Solidária? – questionou.

Os visitantes da Feicoop vieram de quatro continentes (África, Ásia, Europa e América do Sul) e de 20 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Haiti, Hungria, Itália, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Portugal, Senegal e Uruguai. Houve também a presença de 27 Estados brasileiros, com 542 municípios representados.

No mutirão que compõe a Feira participaram 65 equipes de trabalho, 250 entidades e 855 grupos expositores que representam 8.300 empreendimentos em rede. Foram expostos mais de 10 mil produtos entre: Agroindústria Familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais e produtos de oito povos indígenas.

A Feicoop foi promovida e realizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança, Arquidiocese de Santa Maria, Prefeitura Municipal de Santa Maria e Banco da Esperança. O patrocínio foi de Cáritas, Campanha da Fraternidade, BRDE, Sicredi, IRGA, Banrisul, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, SUS, Anvisa, Sebrae, BNDES e Petrobrás.