Fonte: crioulamobi@gmail.com

O II Festival Florescer reuniu cooperativas de bairros populares da capital baiana em um encontro com expressões artísticas, prestação de serviços e atividades para o público infantil, nos dias 06 e 07 de abril. Um encontro divertido, com muita música, dança, teatro, além de trocas entre produtores comunitários e a população de Salvador. Esse foi o tom do II Festival Florescer de Economia Solidária. O evento foi organizado pela ONG Avante – Educação e Mobilização Social em pareceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), a Superintendência de Economia Solidária (SESOL) e o Centro Público de Economia Solidária (CESOL).

“Durante o Festival, cooperativas de alimentação, artesanato, estética e costura comercializaram seus produtos diretamente com a população. O Festival também trará prestação de serviços à comunidade e atividades infantis”, comenta Fabiane Brazileiro, coordenadora da Linha de Formação para o Trabalho, da Avante. O evento contou com 40 empreendimentos solidários de Salvador e Região Metropolitana.

O II Festival Florescer de Economia Solidária consiste em uma das ações do Projeto Florescer: Fortalecendo mulheres para o desenvolvimento local, da Linha de Formação para o Trabalho, da ONG Avante – Educação e Mobilização Social. O Festival visa fortalecer cooperativas do Calabar, Roça da Sabina e Engenho Velho da Federação que foram fomentadas e tem assessoria do Projeto Florescer. Economia Solidária – O II Festival Florescer é uma iniciativa que promove a Economia Solidária, um sistema de produção, distribuição e consumo que favorece a construção de um ambiente colaborativo e sustentável no qual o lucro é distribuído de forma mais equitativa entre as etapas do processo econômico.

A principal intenção tanto dos gestores públicos quanto das ONGs atuantes em projetos de fomento a empreendimentos de economia solidária é que eles possam ser autogeridos pelos cooperativistas após o período de realização dos projetos. Para tanto os cooperativistas são capacitados para gerenciar suas atividades e tirar sustento da sua própria produção gerando um fluxo de comércio sustentável onde o consumidor também sai ganhando.

Na última década, a Economia Solidária se tornou um movimento importante no Brasil com a criação da Secretaria Nacional da Economia Solidária (SENAES) em 2003 e, no mesmo ano, o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), que tem como função articular o tripé: empreendimentos solidários, entidades de assessoria e fomento, e gestores públicos.

A Bahia possui uma Superintendência de Economia Solidária (SESOL) vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) e tanto Salvador quanto outros municípios abrigam Centros Públicos de Economia Solidária (CESOL). “Nossa principal ação hoje é desenvolvida através do CESOL. Neste ano vamos inaugurar mais quatro Centros de Economia Solidária na Região Metropolitana de Salvador (RMS) com o objetivo de ampliar a assistência técnica aos empreendimentos”, diz o Superintendente de Economia Solidária, Milton Barbosa.

Contatos: Crioula Comunicação e Mobilização Social – Mônica Santana (9118-5501/8400-1986) ou Nilton Lopes (8207-7571). Andrea Fernandes – Coordenadora de Comunicação Avante (71 99501525)