Por Secretaria Executiva do FBES
Enviem seus poemas, suas poesias, suas músicas e seus cordéis sobre a economia solidária! Vamos divulgar e conhecer a beleza das trabalhadoras e trabalhadores da economia solidária!
Os textos podem ser enviados para forum@fbes.org.br
Abaixo um Cordel sobre a Economia Solidária:
Vem crescendo um movimento,
na cidade, no campo, no sertão,
com o povo se organizando
prá mudar a situação
e traçar o seu destino
com as suas próprias mãos
Nasceu da necessidade
de sair da exclusão,
do sonho acalentado
de ser seu próprio patrão,
de se libertar enfim,
do julgo da exploração
A Economia Solidária
é ponte sobre o abismo
crescendo fortalecida
pelo cooperativismo
construindo alternativas
ao cruel capitalismo
Essa alternativa surge
no seio da classe operária,
que cansada de viver
em situação precária
vem mudando esse país,
por uma via solidária
Os dados estão mostrando,
não dá mais prá ignorar
os números são crescentes
não se pode contestar
a Economia Solidária
está marcando seu lugar
Essa nova economia,
é fator de inclusão
está ajuntando excluídos
criando cooperação
tirando do anonimato
transformando em cidadão
É uma nova dinâmica,
redesenhando o país
onde havia gente triste
o povo hoje é feliz
está plantando, está colhendo
do jeito que sempre quis,
Seja no café, no almoço,
na merenda, no jantar
a mesa fica bonita
dá gosto de admirar
é a Economia Solidária
entrando aí no teu lar
Esse novo aprendizado
revela grandes atores
são tantos talentos brotando
nos mais diversos setores
aqueles que eram empregados
viraram empreendedores
É uma nova direção
o sentido é diferente
em vez de mudar de lugar
a gente muda o ambiente
onde antes não dava nada
garante o sustento da gente
É preciso que o governo
preste aí mais atenção,
a Economia Solidária
está mostrando a direção
está gerando emprego e renda
reduzindo a exclusão
Esse novo sentimento
mobiliza o cidadão
mexe com quem ta parado
ergue quem está no chão
faz sonhar quem não sonhava
fortalece a união
É via que traz de volta
para o seio das famílias
quem partiu, quem foi para longe
em busca de novas trilhas
fazendo os olhos das mães
brilhar nos olhos das filhas
Prá fechar esse cordel,
medite no último verso
o home está tão desumano
mas, com carinho te peço
não precisamos destruir
prá construir o progresso
A arma do novo milênio
não é arma de verdade
não tem nem nome de arma
mas muda a sociedade
se cada um usar a sua,
a Solidariedade.
Luiz H.P. Silva
Acesse o Cordel em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1423&Itemid=216
Acesse outros poemas e poesias da economia solidária em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=462&Itemid=216