Por Secretaria Executiva do FBES

Entre 17 e 18 de maio, durante o Grito da Terra Brasil 2011, milhares de militantes rurais e da economia solidária do campo e da cidade marcharam na Esplanada dos Ministérios cobrando pela ampliação e melhoria das políticas públicas para a agricultura familiar e a economia solidária.

Junto com a imensa bandeira da economia solidária os militantes traziam as palavras cantadas: “Se o campo não planta, a cidade não janta”, “Economia é todo dia, a nossa vida não é mercadoria”, “Pisa ligeiro, pisa ligeiro, quem não gosta de formiga não assanha o formigueiro”, “Empreendimento solidário não é microempresário”, “Autogestão, trabalho sem patrão”.

O convite às audiências públicas sobre a política nacional de economia solidária e o PL 865 foi feito a todas/os trabalhadoras/es rurais presentes, na fala da representante do FBES na abertura do Grito, Joana Mota: “O FBES se faz presente nesta luta e vocês também fazem economia solidária. Trabalhamos com o meio ambiente, a cultura popular, educação, saúde e vida digna; unindo o trabalhador urbano com o rural. Nós consumimos o que vocês plantam! Vamos nos unir por uma outra economia, outro mundo, sem trabalho explorado, sem patrão!”

O Grito da Terra de 2011 conseguiu o cumprimento de diversas das pautas apresentadas, de acordo com o retorno da presidenta Dilma em audiência na última quarta-feira (18). A representante do FBES durante a audiência, Sebastiana Almire/MS, acompanhou o resultado das negociações e entregou pessoalmente à presidenta documentos importantes: Proposta da Secretaria Especial de Economia Solidária, Ofício solicitando audiência da presidenta com o FBES, Carta Latinoamericana de apoio a posição do FBES sobre o PL 865, Carta a Dilma após as eleições.

Vale destacar que dentre os resultados no Grito da Terra obtidos estão: R$ 16 bilhões para o Plano Safra, implantação do Suasa e antecipação de recursos para o assentamento de 20 mil famílias. Mais notícias sobre os resultados do Grito da terra Brasil 2011 em: www.contag.org.br