A Plataforma de Articulação do Comercio Justo e Solidário – Faces do Brasil está executando em parceria com a Associação Nacional de Trabalhadores e Empresas de Auto Gestão – ANTEAG e outras quatro entidades nacionais, o Projeto do Sistema Nacional de Comercio Justo e Solidário que é direcionado a promover o Sistema Nacional de comércio justo e Solidário através de ações de difusão, de pesquisa e de articulação da base social em torno da sua construção e consolidação.

Como parte das ações deste projeto foi realizada entre os dias 17 e 18 de setembro uma oficina que contou com a participação de diretores, gerentes, funcionários e alguns sócios da APAEB. O evento aconteceu no Centro de Aprendizagem e Intercâmbio de Saberes -CAIS, localizado na Fazenda Madeira em Valente.

Durante a oficina o grupo discutiu o conceito de economia solidária, fez um levantamento sobre as principais atividades desenvolvidas pela APAEB e respondeu um questionário de apoio para auto avaliação no Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário – SNCJS.

A APAEB foi indicada pela ANTEAG para integrar os 10 primeiros empreendimentos do Brasil que farão parte deste processo de fortalecimento das praticas de comercio justo e solidário.

Além destes 10, outros 100 empreendimentos irão participar do processo de construção do sistema que tem por objetivo promover relações comerciais mais justas e solidárias, articulando e integrando os empreendimentos e seus parceiros colaboradores em todo o território brasileiro.

“Indicamos experiências que sejam referências de comercio justo e solidário e a APAEB fará parte dos primeiros empreendimentos a participar deste processo”, declarou a assessora da ANTEAG na área de economia solidária Patrícia Adriano. Segundo Patrícia o próximo passo do projeto é fazer uma grande ação de promoção comercial dos empreendimentos.

Estruturado em um documento que mescla mecanismos de regulamentação e de fomento o SNCJS pretende se consolidar como política pública, através da promulgação de uma lei que o institucionalize. “com esta lei aprovada os grupos poderão ser reconhecidos como atores e beneficiados com políticas publicas”, acredita o coordenador de projetos do Faces do Brasil, Felipe Vella Pateo.