Fonte: e-solidaria

Há cerca de um ano, o Centro Ecológico, com o apoio da ASA-Brasil e Rede Ecovida de Agroecologia, além de uma série de outras instituições, vem elaborando a série de revistas sobre NOVAS TECNOLOGIAS.

A intenção é trazer informações sobre o que as grandes corporações tem desenvolvido no âmbito das tecnologias de ponta, tratando de quais as intenções por trás destes novos desenvolvimentos e os possíveis e já observados impactos sobre a saúde humana, ambiente, economia e a vida em sociedade. A base das informações parte da tradução de documentos elaborados pelo ETC Group (www.etcgroup.org), organização que se dedica há anos ao estudo destas questões e de pesquisas realizadas sobre os efeitos no Brasil.

Apesar de alguns destes temas nos parecerem distantes, muitas destas novas tecnologias estão presentes já no nosso dia a dia, sem que tomemos conhecimento de seu funcionamento e seus impactos. Como breves exemplos, podemos citar que já passa da centena o número de produtos com nanotecnologia no mercado brasileiro, sem que haja nenhum tipo de regulamentação; o primeiro semestre de 2010 foi marcado pelo anúncio do cientista Craig Venter da criação do primeiro ser vivo artificial, produzido por técnicas da biologia sintética. Avançam as pesquisas que visam propor a geoengenharia (como a fertilização de oceanos) ou o uso de genes climáticos, para o “enfrentamento” do aquecimento global; na próxima reunião da CDB (COP 10, Japão) será discutida a manutenção ou não de uma moratória a fertilização dos oceanos. A concentração corporativa é realidade constante em todos os setores da economia.

Segue abaixo a relação dos seis números da série novas tecnologias elaborados:

(1) foiNanotecnologia – a manipulação do invisível;

(2) Biologia Sintética – fabricando novas formas de vida.

(3) Geoengenharia – aposta arriscada contra a crise climática;

(4) Mudança Climática e Biotecnologia;

(5) Genômica e Biopirataria

(6) Controle Corporativo