Fonte: Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES)

Desde janeiro de 2010 tiveram início as mobilizações em preparação a II Conferência Nacional de Economia Solidária. A Conferência foi convocada pelo Conselho Nacional de Economia Solidária para debater o tema: “o direito às formas de organização econômicas baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperativa e na autogestão, reafirmando a economia solidária como estratégia e política de desenvolvimento”. O evento reunirá entre os dias 16 a 18 de junho, em Brasília, 1.600 delegados/as e cerca de 200 convidados/as.

Antecedendo a etapa nacional, aconteceram as etapas preparatórias regionais e estaduais. Ao todo, foram realizadas 187 Conferências Regionais ou Territoriais abrangendo 2.894 municípios brasileiros, com 15.800 participantes dos segmentos representativos locais da economia solidária. Nessa etapa foram discutidos livremente os eixos temáticos da II CONAES, o que gerou um conjunto significativo de contribuições para a etapa estadual.

Além disso, essas conferências territoriais ou regionais elegeram democraticamente 4.440 delegados/as para as conferências estaduais, sendo 1.022 do poder público, 1.094 das organizações sociais e 2.324 de empreendimentos econômicos solidários.

Posteriormente, foram realizadas 27 Conferências Estaduais de Economia Solidária, entre os meses de março e maio de 2010 com a participação de 4.659 pessoas, entre delegados/as e convidados/as. Como delegados/as das Conferências Estaduais foram eleitos/as 1.460 pessoas para participação da etapa nacional, sendo 365 do poder público, 365 de organizações sociais e 730 de empreendimentos econômico solidários, conforme estabelecido previamente no Regulamento Geral para representação dos estados na II CONAES

Para o Secretário Nacional de Economia Solidária Adjunto, Fábio Sanchez, “Os números das Conferências Territoriais e Estaduais de economia solidária demonstram o contínuo engajamento em torno da economia solidária no Brasil. Representa também que a tentativa de abertura do estado brasileiro às formas de democracia direta e de participação da sociedade civil na construção de políticas públicas vem igualmente se ampliando. Fábio diz ainda que, “o desafio é entender todas essas etapas que fazem parte da II CONAES não apenas como momentos pontuais, mas como processo contínuo de democratização do estado brasileiro”.