Fonte: www.correaneto.com.br

A Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho (SEMAST ), realizou nesta segunda-feira (5), no auditório da Escola Estadual Graziela Reis de Souza, a I Conferência Municipal de Economia Solidária.

A conferência reuniu empreendedores de todos os setores para o debate sobre a economia solidária, estratégias e políticas de desenvolvimento, tendo como tema central “O direito de produzir e viver em cooperação de maneira sustentável”.

Economia Solidária é uma temática de política pública nacional, desenvolvida em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária.

A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

A conferência tem como objetivo debater sobre as políticas públicas e os movimentos socioeconômicos no Brasil e no mundo. É um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.

Para a Secretária Hécia da SEMAST, esta é uma oportunidade ímpar de discussão para o surgimento de novas estratégias de trabalho: “ Sentando e discutindo políticas que envolvem o setor econômico, podemos dar um norte de trabalho para a secretaria e assim favorecer os setores envolvidos.” Ressaltou ainda: “Só investindo na economia solidária estaremos assistindo a sociedade na missão que nos compete, fomentando uma sociedade mais igualitária” finalizou a gestora municipal.

Esta etapa Municipal é preparatória para a nacional. Durante o evento, serão eleitos 12 delegados que vão representar o Amapá, sendo 6 representantes empreendedores, 3 do poder público e 3 da sociedade civil organizada (cooperativas).