Fonte: www.educadora560.com.br

O Conselho Nacional de Economia Solidária (Cnes) realiza, de 16 a 18 de junho, em Brasília, a II Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes). O objetivo é fazer um balanço sobre os avanços, limites e desafios da economia solidária no atual contexto nacional e internacional. Para a realização do evento acontecerão as Conferências Territoriais ou Regionais e as Conferências Estaduais.

No Maranhão, as preparatórias para a II Conferência Estadual de Economia Solidária buscarão o modelo do projeto Territórios da Cidadania, executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), onde figuram dez territórios em todo o estado.

Para os territórios, foram programadas sete conferências, sendo que algumas delas agregam mais de um território. “Temos um trabalho já consolidado junto aos territórios maranhenses, um trabalho que também passa pela Economia Solidária”, explica Mariana Nascimento, articuladora das conferências no Estado. “Para as feiras de Economia Solidária realizadas em 2009, já utilizamos o modelo, que foi um sucesso em logística”, destaca.

A primeira conferência a ser realizada como preparatória para a Conferência Estadual é a do Território dos Cocais, que engloba 17 municípios. Será amanhã, sexta-feira (19), em Caxias. A II Conferência Estadual de Economia Solidária acontece nos dias 30 de abril e 01 de maio, em São Luís, onde serão eleitos 52 delegados para representarem o Maranhão na Conferência de Brasília.

O encontro nacional faz abordar o direito às formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação e na autogestão, reafirmando a economia solidária como estratégia e política de desenvolvimento.

O Governo do Estado fez a convocatória da II Conferência Estadual e designou a Secretaria de Estado do Trabalho e da Economia Solidária (Setres) como organizadora do conclave, junto a entidades da sociedade civil organizada, dentre eles, o Fórum Estadual de Economia Solidária, que tem catalogado quase 800 grupos empreendedores nessa modalidade de economia. O que eles buscam é a transformação da economia solidária na ferramenta de desenvolvimento de uma sociedade participativa e socialmente justa.

De acordo com José Antônio Heluy, secretário de Trabalho, “este é o ano da Economia Solidária no país e debater o tema com a sociedade é uma maneira de difundir essa prática saudável de produção e comércio justos”.