Fonte: www.seculodiario.com.br

Entre dias 30/11 e 01/12, a prefeitura de Vila Velha, no Espírito Santo, promoveu o seminário “Economia Solidária: descobrindo as potencialidades locais”, para discutir o tema com instituições, sociedade civil e poder público. No evento ainda ocorreu uma feira com os artesãos e cooperados que trabalham no sistema de economia solidária.

As palestras e a feira foram realizadas no Centro de Capacitação e Complementação do Ensino Fundamental (Titanic), que fica na Praça Duque de Caxias, no Centro do município. O objetivo foi propor uma discussão de políticas de geração de trabalho e renda no município em conjunto com empreendedores de economia solidária, artesãos, sociedade civil e instituições de ensino.

Além de proporcionar geração de renda, a economia solidária também promove mudanças nas relações interpessoais e com o meio ambiente. Também é uma forma diferenciada de organização das atividades econômicas, já que prioriza o trabalho coletivo, a autogestão, a justiça social e o desenvolvimento local.

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O município de Vila Velha é um daqueles que mais estimula a prática, contando com várias cooperativas de artesãos que utilizam a economia solidária para dar visibilidade a seus produtos e gerar empregos formais nos bairros.

Margareth Oliveira, do Projeto Inventando Moda, da região de Terra Vermelha, diz que a economia solidária possibilita que os trabalhos produzidos por seu grupo sejam divulgados. Ela e outras artesãs produzem bolsas e peças de roupas a partir de materiais descartados por fábricas como jeans, malha e garrafas pet.

A artesã acrescenta que a ajuda do Banco Terra, também da região de Terra Vermelha, apoia o projeto, oferecendo empréstimos a juros baixos que possibilitam a compra de materiais e custeiam as viagens que precisam ser feitas para as feiras. Ela diz ainda que, com a utilização da economia solidária, o grupo fica cada vez mais fortalecido, já que o esforço realizado é revertido para o próprio projeto e todas saem ganhando.

Margareth também conta que as artesãs participam de cursos de capacitação para aprimorar as técnicas. Elas ainda mantêm contato com outros projetos de diversos municípios e promovem assembleias e encontros para a troca de experiências. “Não perdemos ninguém de vista, todos se ajudam”, afirma a artesã.

A notícia é do site www.seculodiario.com.br, por Lívia Francez