Fonte: Imprensa Caravana Solidária Goiás
“O trabalho da mulher como processo do desenvolvimento econômico” foi tema de debate e discussões na tarde do segundo dia da Feira de Economia Solidária em Pirenópolis, Goiás. “Esta é uma discussão importante porque ainda existe ouça clareza por parte de homens e mulheres sobre a diferença de tratamento e muitos consideram normal a mulher ficar em segundo plano, ganhar menos em relação ao homem”, explica a antropóloga e professora de Genero e Diversidade da Universidade Estadual de Goiás, Luciana de Oliveira.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho – OIT-, a mulher lidera a informalidade e a remuneração ainda é menor, mesmo ocupando cargos iguais ou semelhantes aos homens. “Isto ainda é um problema e estes debates com a comunidade são importantes”, diz Luciana Oliveira.
Já a professora de Economia Solidária da Universidade Federal de Goiás, Andréa Freire de Lucena, explica que com informação as mulheres passam a se apoderar da força de trabalho, do próprio negócio, dos empreendimentos e deixam a informalidade. A oficina “O trabalho da mulher como processo do desenvolvimento econômico” foi realizada no sábado, dia 7, à tarde e envolveu homens e mulheres presentes à Feira de Economia Solidária em Pirenópolis.