Fonte: www.adital.com.br

A XXXV Cúpula do Mercosul, que reúne na cidade de San Miguel de Tucumán (Argentina) os presidentes dos quatro membros plenos do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai -, mais Venezuela (em processo de adesão) e Chile, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia, membros afiliados, vai discutir a integração produtiva de pequenas e médias empresas na região.

O encontro será entre os dias 30 de junho e 1º de julho. No marco da reunião entre os chefes de Estado latino-americanos, organizações da sociedade civil se reúnem a partir de hoje (27), também na Argentina – em Buenos Aires e depois em Tucumán -, para elaborar propostas a serem entregues aos participantes da Cúpula.

A Cúpula Social do Mercosul vai fazer o debate “Que Mercosul queremos? As propostas da sociedade civil”, sob o tema Por um Mercosul produtivo e social. Ela quer se mobilizar para aprofundar os avanços em matéria de participação popular e de articulação com os governos progressistas da região, nos âmbitos institucionais do Mercosul.

Serão feitas atividades temáticas para discutir a Integração latino-americana. Os temas da Cúpula são: recursos naturais e ambiente; mulheres e integração; juventude e universidade; comunicação; cultura; conhecimento e integração; e direitos humanos. A Cúpula dos Povos do Sul também vai se reunir para dar continuidade a sua luta pela soberania da região.

No encontro dos chefes de Estado, a presidente argentina, Cristina Fernández, passará a presidência semestral do Mercosul para o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Durante as reunido da Cúpula, que serão no Hotel Catalinas, eles irão negociar, além da integração produtiva das empresas, a criação de um fundo de financiamento e um plano de renovação tecnológica.

O fundo de financiamento, ou Fundo Pyme, como é chamado, irá garantir o acesso a créditos brandos para as pequenas empresas que não têm acesso aos empréstimos bancários. Mas ainda não se chegou a um acordo sobre a adoção de um sistema de compensação das diferenças econômicas entre os países, nem sobre os subsídios dados à produção de alguns países, que está travando o comércio interno.

Sem precisar de aprovação dos congressos nacionais, os membros plenos e associados do Mercosul assinaram, na Cúpula, um acordo que eliminará, em curto prazo, a necessidade de uso do passaporte entre os cidadãos dos países. Esse acordo já existe entre os quatro membros plenos, e será ampliado.

Espanha

Na última sexta-feira, dia 20, a Espanha assinou um acordo com os países do Mercosul, para participar de um mecanismo de cooperação técnica com o bloco.