Fonte: Fórum Goiano de Economia Solidária (forumgoianoecosol@bol.com.br)

Há 30 anos Maria Doralice Souza Brito trabalha e sobrevive do artesanato que produz em Bela Vista de Goiás. Ela sempre participou de feiras e batalhou para vender seus produtos. Mas desde 2005, quando passou a integrar a Rede de Economia Solidária de Goiás, as vendas melhoraram e ela ainda incentivou outras artesãs a participar. Maria Doralice é um exemplo de que com a união de forças e o trabalho em conjunto, sem disputas, sem relação de patrão/empregado dá certo e garante emprego e renda para muitas famílias, principalmente das zonas rurais e urbanas das cidades do interior.

A artesã faz parte da Associação São José do Meia Ponte, que reúne pequenos produtores e, há pouco tempo, aqueles que trabalham com artesanato. “O importante é que não tem atravessador. A gente trabalha em grupo e é bem melhor que trabalhar sozinha”, conta Maria Doralice. Ela conta que a participação em feiras, com a I Feira Regional em Rede de Economia Solidária e Agricultura Familiar da Região do Território Estrada de Ferro, que acontece até domingo, dia 14, em Vianópolis, ela, além de vender seus produtos e dos colegas de associação, ainda tem a oportunidade de trocar idéias e informações. “A gente aprende muito participando das feiras”, diz.

Maria Doralice trabalha com material reciclável e frutos do cerrado. Ela produz de tudo um pouco, bolsas, bonecas de palha e de bucha, arranjos, tapetes e o que mais a imaginação permitir. “Meu rendimento dobrou depois que passei a trabalhar em grupo e participar das feiras, como esta. Fico feliz, porque muitos não podem participar, mas eu trago para vender”, conta. Em cada feira que participa, ela leva na bagagem o que os demais integrantes da Associação São José do Meia Ponte produzem. O trabalho em grupo deu tão certo, que ela já trabalha na transformação do grupo de mulheres artesãs de Bela Vista de Goiás em Associação.

Por Rosângela Aguiar Assessoria de Imprensa 62-8176-49-82