Fonte: www.mma.gov.br
O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, promoveu nesta segunda-feira (23) palestra, seguida de debate, sobre o apoio a cadeias e arranjos produtivos locais baseados em recursos da sociobiodiversidade. O objetivo foi discutir uma metodologia inovadora para expandir a escala de produção de produtos como açaí, babaçu, pinhão, carnaúba, copaíba, buriti, andiroba, baru, entre outros. O evento ocorrerá a partir das 15h no auditório do Ministério da Cultura, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Segundo a diretora de Extrativismo, Muriel Saragoussi, a produção nacional tem potencial subutilizado no mercado. “Esses produtos representam hoje apenas 0,4% do PIB. É preciso multiplicar esse número”, disse a diretora, que atuará como moderadora do debate.
Durante a palestra, foram apresentados conceitos e estratégias para o apoio a cadeias e arranjos produtivos locais, a partir da experiência do Projeto Competir (Senai/Sebrae/GTZ) no Nordeste. A idéia é contribuir para a construção de uma visão sistêmica e articulada do governo e da sociedade sobre o tema, além de unir esforços para implementação de projetos que poderão se transformar em políticas públicas. “É uma oportunidade de valorizar os conhecimentos tradicionais, os povos tradicionais, de proteger os ecossistemas e promover a melhoria da qualidade de vida das populações”, disse Muriel Saragoussi.
Para o assessor técnico da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Bruno Filizola, o evento será uma oportunidade para discutir a importância do diálogo multiinstitucional com os diversos atores das cadeias produtivas e o papel dos órgãos de apoio a políticas públicas. “Com isso, buscaremos formas para resolver os gargalos desse setor”, afirmou.