Fonte: www.midiamax.com

Jazz, Bossa-Nova, Blues, Sambas, Sambas-canções, Boleros, Mambos, Cha-cha-chás, Polcas paraguaias e Guarânias animam o Projeto Café Cultural desta sexta-feira, dia 29 de junho, das 19h às 21h30, na Livraria Lê. A atração musical do encontro é o grupo “Os três demais”, formado pelo saxofonista Assis, o tecladista François e o trombonista Zeca do Trombone.

No espaço o público confere uma exposição com diversos artesãos do Mato Grosso do Sul. São esculturas, vasos, luminárias, máscaras, quadros, flores e outros trabalhos manuais como panos de prato, tapetes, e almofadas. Os artistas fazem parte do Centro de Economia Solidária, uma entidade formada por diversos trabalhadores rurais e urbanos, além de comunidades indígenas e quilombolas. Esta exposição fica na livraria até a quinta-feira, dia cinco de junho.

Serviço

O Projeto Café Cultural acontece todas as sextas-feiras, com entrada franca, das 19h às 21h30, na Livraria Lê. Rua Antônio Maria Coelho, 3862, quase esquina com a rua Ceará. Informações pelo telefone 3327-3069. Artistas interessados em participar do projeto podem ligar para 3026-2590, na Chicomaria Produções Culturais.

Os três demais

Zeca canta em português, inglês e espanhol e também dedilha o violão elétrico-acústico. Mestre Assis debulha cinco instrumentos: saxofones sopranino, alto, tenor e barítono e clarinete. François é um consumado pianista, exímio solista e improvisador. O trio costuma se apresentar em restaurantes, festas e outros eventos.

Artesanato

O Centro de Economia Solidária traz para o Café Cultural uma exposição com diversas técnicas de artesanato e trabalhos manuais. São obras feitas por artistas de treze municípios do Mato Grosso do Sul. As matérias primas são variadas, muitas surgem do reaproveitamento e da reciclagem. Algumas criações, por exemplo, foram feitas a partir de sementes do cerrado recolhidas dentro da cidade de Campo Grande.

Há também outras técnicas que aproveitam folhas secas, retalhos, telhas, filtros de café usado, lacres de latinhas de alumínio e garrafas Pet. Cerâmicas de Três Lagoas, esculturas de arenito de Aquidauana e carrancas da comunidade quilombola Furnas do Dionísio são outros destaques da exposição. Tiana de Jesus é uma das coordenadoras do movimento de Economia Solidário no Estado.

Ela explica que o espaço de comercialização do grupo foi sedido pelo governo estadual, através da Fundação de Trabalho. Está localizado à rua Cândido Mariano, 1500, no Centro de Campo Grande. Funciona de Segunda à Sábado das 8h às 18h30 e nos domingos das 8h às 12h. Telefone 3382-4021. A diferença deste espaço é que os próprios artesãos fazem a gestão administrativa, através de uma diretoria e de assembléias.

“Cada pessoa que traz um produto é dono deste espaço e tem direito de interferir na administração”, destaca Tiana. O movimento representa trabalhadores rurais e urbanos, comunidades indígenas e quilombolas, organizados núcleos de base. Além das artes, Centro de Economia Solidária é destinado também a comercialização de produtos orgânicos. Conheça mais sobre o movimento no site www.fbes.org.br