Fonte:jlasouza@yahoo.com.br

Texto de Luiz Carlos Santos – CCS

Com a meta de gerar pelo menos três mil empreendimentos no Pará em 2007, o governo do Estado instalou, no dia 30 de abril, o Comitê Estadual do Economia Solidária. No Pará, o programa, que tem como objetivo a inclusão social e a promoção do desenvolvimento por meio do trabalho, será desenvolvido de forma integrada.

Farão parte das discussões entidades como a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fase), o Fórum Paraense de Economia Solidária, a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e a Universidade Federal do Pará (UFPA).

O estatuto do comitê, com as metas e metodologia de trabalho, foi discutido durante um encontro no Centro Integrado de Governo (CIG). “Vamos articular os demais movimentos e garantir que o trabalho seja feito de forma conjunta, para que os diversos atores sociais possam ser ouvidos”, explicou a diretora de Economia Solidária da Secretaria Estadual do Trabalho, Maria Dalva Luz.

Segundo ela, o programa, no âmbito estadual, será desenvolvido concomitantemente ao Bolsa Trabalho, lançado pela governadora Ana Júlia Carepa nesta semana, e que tem como meta atender até 120 mil jovens em quatro anos.

Em sistema de incubadora de empresas, a meta do Economia Solidária é garantir a abertura de três mil empreendimentos por ano nos próximos quatro anos, em diversos segmentos econômicos. “A economia Solidária é um movimento social, cujas raízes históricas se encontram nas ações e lutas de organizações de trabalhadores como o cooperativismo”, define Dalva Luz.

O projeto de uma economia solidária para o Pará está nas metas do governo, segundo a diretora, inclusive na criação de uma secretaria específica para o trabalho, emprego e renda. “Pessoas do mundo inteiro estão se unindo para vivenciar essa economia solidária porque sabem que os frutos da economia capitalista dominante, como exclusão social, desemprego e degradação do meio ambiente, são muito amargos e sacrificantes”, conclui.