Fonte:www.verdesmares.globo.com

As alternativas oferecidas pela economia solidária estão mudando a vida de mulheres cearenses. Muitas incrementam o orçamento familiar e até conseguiram a tão sonhada independência financeira com ajuda dos projetos populares. Mas essa ainda é uma conquista que precisa ser ampliada. Para discutir atuação feminina na economia solidária, representantes de entidades relacionadas a defesa dos direitos das mulheres se reuniram em Fortaleza.

Representantes de entidades relacionadas a defesa dos direitos das mulheres se reuniram nesta sexta-feira (18) em um seminário na sede da Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Estado (Fetraece).

Maria Francisca Morais de Souza mora com dois os filhos e o marido, Embora todos trabalhem, a renda ainda é pouca. E para complementar o salário de costureira, no final do mês ela faz parte de uma associação do bairro onde mora. Lá produz bonecas e outros artesanatos para vender.

Ela faz parte de projetos relacionados a economia solidária.

As mulheres representam 67% dos participantes de empreendimentos acompanhados pelo projeto de promoção do desenvolvimento local e economia solidária. O diagnóstico foi elaborado pela Universidade de Brasília (UnB).

E para discutir melhor a posição da mulher nesse tipo de economia, representantes de entidades ligadas a defesa dos direitos da mulher se reuniram em um seminário para discurtir o assunto.

Cerca de 2 mil pessoas trabalham com atividades relacionadas a economia solidária. Esse é um dado de uma pesquisa realizada pelo Ministério do Trabalho.

Neste feira que faz parte da programação do seminário compareceram 28 representantes de emprendimentos do Estado e um de Minas Gerais. Os produtos são os mais diversos, desde jarros de flores a bijouterias.