Fonte: www.mte.gov.br

Uma parceria entre os ministérios do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Meio Ambiente vai capacitar 331 agentes de desenvolvimento solidário para atuar em comunidades pobres em todo o país. A expectativa é a de beneficiar diretamente a mais de 42 mil trabalhadores e, indiretamente, 212 mil pessoas pela melhoria das condições de vida em suas comunidades.

A segunda fase do Projeto de Promoção do Desenvolvimento Local e Economia Solidária (PPDLES), lançado hoje em Brasília, prevê a atuação dos agentes na organização de grupos e empreendimentos produtivos locais para a geração de trabalho e renda pela via solidária. Esses novos agentes se somarão aos 258 que já atuam em mais de 238 comunidades em todo o país.

De acordo com o secretário de Economia Solidária, Paul Singer, o trabalho dos agentes tem possibilitado o acesso de famílias pobres às políticas sociais do governo e a sua inclusão social, por meio da formação de cooperativas ou pequenos empreendimentos solidários. “As iniciativas solidárias têm servido como alternativa de inclusão social aos trabalhadores historicamente excluídos do mercado capitalista”, afirmou Singer.

Criado no início do ano passado o projeto, coordenado pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), treinou os agentes em práticas de economia solidária para iniciarem novos empreendimentos ou fortalecerem iniciativas autogestionárias já existentes. Atualmente, esses agentes atuam em 116 comunidades quilombolas e em 122 comunidades com pobres beneficiando diretamente mais de 32 mil trabalhadores.

Os agentes foram escolhidos pelos moradores das comunidades entre aqueles que mais se destacaram em trabalhos comunitários que, após passarem pelo treinamento da Senaes, retornam ao seu local de origem para implementar o que aprenderam.

Com a parceria entre os ministérios, o projeto vai alcançar os beneficiários do Programa Bolsa Família, que passarão a receber o apoio dos agentes. Além do treinamento em economia solidária, eles serão capacitados também para atuarem nas comunidades com a preocupação ambiental, colocando em prática os aspectos explicitados na agenda 21.