Fonte: Fernando Travaglini, do Diário do Comércio & Indústria
O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou na semana passada alguns pontos relativos ao funcionamento das cooperativas de crédito, como a elevação do limite de habitantes para atuação das entidades para cidade de até dois milhões de habitantes. Segundo o presidente do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), Manoel Messias da Silva, as mudanças terão impacto pequeno. “A nova regulação tem apenas ajustes”, avalia. O ideal, para ele, seria o Banco Central retirar o limitador populacional para a atuação das cooperativas. “Se pudéssemos atuar nos grandes centros metropolitanos, acredito que iríamos dobrar os R$ 20 bilhões em carteira em dois ou três anos”, estima. As cooperativas comemoraram, no entanto, a necessidade das auditorias das entidades singulares passarem a ser feitas por empresa independente. Para Messias, a medida deve aumentar a transparência das instituições, apesar do aumento de custo. Para isso, eles devem implementar até junho deste ano uma entidade para realizar essas auditorias para as cooperativas. “Já realizamos reuniões com o Sicoob, a Sicred e a Unicred e já definimos o modelo de atuação”, explica. As medidas devem valer para os balanços deste ano.