Fonte: http://www.luteranos.com.br/authors/1/Portal-Luteranos–%252d-IECLB, por Angelique van Zeeland e Susanne Buchweitz, da Fundação Luterana de Diaconia
No dia 24/jan aconteceu a Assembléia dos Movimentos Sociais, dentro das atividades do FSM/ Nairóbi, onde foi apresentada uma declaração dos movimentos sociais, repudiando e denunciando a exploração e opressão na África, o imperialismo e a militarização. O documento também chamou para que os movimentos sociais sejam mais propositivos, lembrando que os resultados das eleições na América Latina são o resultado da força e da luta dos movimentos sociais.
Várias redes colocaram as suas propostas de ação, tais como o Dia da Ação Global contra as Expulsões e as Desocupações Forçadas de Moradores e a Destruição das suas Casas (dia 18 de maio); a Semana da Ação Global contra a Dívida Ilegítima (na semana de 19 a 21 de outubro), o Dia Global de Ação da Economia Solidária na semana da realização do encontro em Davos em 2008 e a Campanha contra a Guerra no Iraque, contra a ocupação de Palestina, contra os bombardeios na Somália, pela saída das tropas de Afeganistão, contra todas as guerras.
Uma representante do Parlamento do Povo de Quênia, que organizou o Fórum Paralelo para o povo queniano no Parque Uhuru, colocou que a realização do Fórum Social Mundial no Quênia demonstrou o melhor do mundo para o povo local. O Fórum é um espaço de troca, de aprendizagem mútua, de inspiração, de propostas conjuntas. “Os que lutam pelos seus direitos não são terroristas, mas são guerreiros da liberdade”, disse.
Muitos cantos e protestos acompanharam a Assembléia dos Movimentos Sociais, em diversas línguas. A Assembléia denunciou as atrocidades do sistema contra os povos, apresentou propostas de luta, de resistência, de transformação social. A assembléia demonstrou ser um espaço de construção de uma rede efetiva da sociedade civil, onde o espírito da solidariedade internacional está presente e comprova que um outro mundo é possível.