Fonte: Agência Adital

Via Campesina lança campanha por reforma agrária

Um dos objetivos da campanha na África é combater a fome em terras africanas. O coordenador internacional da campanha é Rafael Alegria. Ele informa que na Africa do Sul há 15 milhões de pessoas sem terra.

Para ele, o conceito de reforma agrária e soberania alimentar é de todos, não apenas dee indígenas e camponeses. “Por isto, temos buscado alianças com outras organizações e movimentos sociaies para a construção de um grande e poderoso movimento popular na América Latina, África y Asia” disse Alegria.

O moçambicano Diamantino Nhampossa, representante da União Nacional dos Camponeses (UNAC), e coordenador “Del Via Campesina en África”, destacou a crueldade da colonização e as lutas pela libertação do povo africano. “Há 50 anos o colonialismo tomou nossas terras. Nos anos 80, fomos novamente arrancados de nossas propriedades pelo Banco Mundial e agora, a única saída é mobilizar e fazer campanhas como estas, para incentivar o povo a lutar por seus direitos”, afirma Diamantino.

Amigos da Terra Internacional mobiliza abaixo-assinado dirigido à Shell

A organização ambientalista Amigos da Terra Internacional está juntando assinaturas em Nairobi, capital do Quenia, em apoio a uma campanha que reivindica à petrolífera anglo-holandesa Shell que “pare de destruir o meio ambiente e a vida dos povos”.

Já são cerca de 2000 os participantes do fórum que assinaram o documento de protesto que mesmo antes do FSM já tinha outras duas mil.

Na Nigeria a “Shell cometeu graves abusos contra os direitos humanos, usa os militares, a policia e seu próprio sistema de segurança para matar gente e destruir comunidades e sociedades. A empresa já matou muitas pessoas no país. Por isso, não falamos só de petróleo, mas também de sangue”, disse o ambientalista nigeriano Nnimmo Bassey.

Em 1 de fevereiro a Shell anunciará suas “ganancias económicas siderales”, segundo o documento difundido pelos Amigos da Terra. Nesse mesmo dia, a organização internacional pedirá publicamente à petrolífera que “use suas ganâncias para limpar seu desastre”.

A luta pela água a nivel internacional

Representantes de movimentos sociais fizeram manifesção pela agua pública, melhoras na distribuição da agua através da democratização e das associações público-público”. O objetivo do encontro foi apresentar diversas experiências da África e de outras partes do mundo, de melhoras na distribuição da água graças à participação ativa dos setores populares na gestão do recurso.

A atividade foi organizada pela “Coalición Nacional contra la Privatización del Agua de Ghana”, o “Conselho dos Canadenses, o Transnational Institute e a fundação France Libertés, entre outras.

Cerca de 100 pessoas participaram da reunião, na qual se falou sobre a experiência do manejo da agua na Tanzania, a influencia do Banco Europeu de Investimentos e do Banco Africano de Desenvolvimento no setor dos serviços de água e saneamento, e a importância do tipo de gestão que se faz desses serviços.