Fonte: www.mte.gov.br

Projeto prevê instalação de seis casas-modelo e um entreposto no Nordeste para atender a 680 famílias e exportar o produto com selo de qualidade

Os empreendedores de economia solidária da cadeia do mel, na Região Nordeste, receberam dia 19/12, no município de Aparecida, na Paraíba, a primeira unidade-modelo de beneficiamento do produto. A solenidade de entrega da unidade será durante o 12º Encontro Anual da Rede Abelha Nordeste.

A entrega faz parte de um projeto que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) desenvolve no Nordeste para qualificação social e profissional dos produtores de mel e derivados. Foram investidos R$ 411 mil para apoio e fortalecimento da cadeia apícola, com formação de educadores em apicultura racional, manuseio de unidades de beneficiamento apícola e metodologia participativa, além da difusão de tecnologias apropriadas ao semi-árido nordestino.

O projeto beneficia cerca de 680 famílias e prevê a construção de unidades-modelo para execução de todo o processo de beneficiamento, envasamento e distribuição para comercialização do produto. Ao todo, são seis unidades-modelo nas cidades de Irecê (BA), Russas (CE), Rosário (MA), Aparecida (PB), Araripina (PE) e Itaueira (PI), regiões de alta produtividade de mel, além de um entreposto de apicultura em João Câmara (RN).

A produção das unidade vai receber o selo do Sistema de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além do Selo de Produto Solidário, da Economia Solidária. Com a chancela da Agricultura, a produção do Nordeste poderá ser, inclusive, exportada.

O projeto é uma parceria da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do MTE, com a Rede Abelha, uma articulação de ONGs, cooperativas, associações e grupos de apicultores nordestinos com a finalidade de desenvolver a apicultura como alternativa de produção para o fortalecimento da agricultura familiar.

As unidades de produção contam com as especialidades de extração, processamento e beneficiamento dos produtos (mel, cera, própolis e geléia real), e é dotada de equipamentos com capacidade de processar, beneficiar, embalar e colocar no mercado nacional 100 toneladas de mel/ano. Já o entreposto pode processar 400 toneladas de mel/ano, além de desenvolver todo o processo até a colocação dos produtos no mercado.