Fonte: Correio do Povo
Até sábado, dia 16, quem passar pelo Largo Glênio Peres, no Centro de Porto Alegre, poderá adquirir produtos da agricultura familiar, artesanato, vestuário, brinquedos, decoração e utilitários confeccionados por pequenos empreendedores de 45 municípios gaúchos. A 8ª Feira Estadual de Economia Popular Solidária tem 128 expositores, e, entre as vantagens para o consumidor, estão os preços baixos e os produtos ecológicos. A exposição é uma boa opção para o público em busca dos presentes natalinos, e também um momento de lucro volumoso para os pequenos comerciantes.
A iniciativa é do Fórum Gaúcho de Economia Solidária e da Associação da Casa de Economia Popular Solidária RS, com o apoio da CUT, Fetraf-Sul, cooperativas, governo federal, Prefeitura e empresas públicas. Os organizadores esperam superar o lucro de 2005, de R$ 230 mil, e atingir a marca de R$ 300 mil.
Segundo um dos coordenadores da feira, José Inácio Konzen, esse é o momento em que os produtores têm o maior ganho do ano. “Queremos viabilizar um bom retorno financeiro, mas também a integração e o fortalecimento dos produtores”, afirmou Konzen.
Na feira, o real não é a única moeda circulante. O “mate” é distribuído e administrado pelos usuários e pode ser utilizado em outros eventos de economia solidária. “Incentiva o consumo na economia local e ajuda quem não conseguiu ter um bom desempenho no dia”, explicou a comerciante Leidi Toniolo da Silva. Ela comemorou as vendas no primeiro dia de feira. “Está maravilhoso. A gente não dá conta de tanta procura”, festejou.