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A análise das amostras de solo e água do Rio dos Sinos, em Porto Alegre (RS), foram suficientes para que a Justiça do Estado decretasse a prisão do empresário do setor coureiro-calçadista, Luiz Ruppentha. Ele é presidente da União dos Trabalhadores em Resíduos Especiais e Saneamento Ambiental (Utresa, que de acordo com o Ministério Público, é responsável por jogar produtos tóxicos diretamente nos arroios que deságuam no rio.

O empresário, que está foragido, é acusado de crime ambiental, pelo desastre ocorrido em outubro deste ano, que causou a morte de 85 mil toneladas de peixe. O rio dos Sinos abastece 44 municípios da região metropolitana de Porto Alegre e na análise da água foram encontrados produtos tóxicos lançados pela empresa. A análise foi apresentada pela Fundação de Proteção ao Meio Ambiente (Fepam) e pela Prefeitura do município gaúcho de Estância Velha, onde fica a sede da Utresa.

A empresa já tinha sido autuada em aproximadamente R$ 460 mil, após o desastre ambiental. Outras empresas estão sendo investigações pelo mesmo delito. Conforme os promotores responsáveis pelo caso, se não forem tomadas as providências para solucionar os problemas, elas também serão indiciadas por crime ambiental.