Fonte: www.mte.gov.br
O Projeto de Promoção do Desenvolvimento Local e Economia Solidária está possibilitando o acesso de famílias às políticas da Economia Solidária, por meio de apoio e fomento à organização e a grupos e empreendimentos produtivos locais para a geração de trabalho e renda. O projeto é desenvolvido em todo país pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e do Desenvolvimento Agrário e Combate à Fome (MDS).
A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do MTE, contratou este ano os agentes locais que foram capacitados para estimular a comunidade para práticas de economia solidária. Esses agentes são das comunidades quilombola e indígena, jovens das áreas rural e urbana, catadores de material reciclável, mulheres negras e trabalhadores desempregados que se integram ao programa. O MDS atua junto aos beneficiários do Programa Bolsa-Família.
No Rio Grande do Sul, os técnicos da Senaes e do MDS já visitaram a Comunidade Quilombola de Limoeiro, em Palmares do Sul, com 90 famílias. A principal atividade produtiva é o cultivo de arroz ecológico e o artesanato em folha de bananeira. Na Comunidade Quilombola de Casca, em Mostardas, onde residem 87 famílias, a principal atividade produtiva é o artesanato em lã.
Os grupos produtivos de mulheres da Vila Grande Cruzeiro, na periferia de Porto Alegre, trabalham com produtos para alimentação e artesanato. Os agentes estiveram também com os jovens da Cadeia Produtiva do Skate, formado por ex-alunos do Consórcio Social da Juventude da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Os agentes disseminam, promovem e implementam ações em comunidades pobres e em territórios que possuam potencial para o desenvolvimento de novas atividades econômicas, estimulando, em especial, a organização de empreendimentos coletivos solidários. Assim como no Rio Grande do Sul essas atividades vêm sendo estimuladas em outros estados.
As ações estão sendo desenvolvidas por 252 agentes, em 159 municípios de todo o país, e beneficia 238 comunidades de baixa renda. O projeto acontece em 116 comunidades quilombolas e em 122 comunidades com populações de segmentos específicos, historicamente excluídos, ou setores com alto potencial de desenvolvimentos solidário, como as cadeias do sisal, agricultura familiar e o turismo sustentável.