Fonte: http://www2.uol.com.br/pagina20/15092006/p_0915092006.htm, por Val Sales

O Projeto de Desenvolvimento Local e Economia Solidária foi criado pelo governo federal para potencializar as comunidades produtivas levando em conta suas culturas e especificações. Com o objetivo de ampliar essa rede de produção conjunta, o coordenador nacional do programa, Alonso Nunes Coelho, esteve no Acre nos últimos dias. Na oportunidade, ele se reuniu com os agentes do Estado, visando detectar novos grupos de trabalhadores da área e oferecer reforço.

Ele explicou que no Acre existem 403 Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) em 20 municípios, estando ainda de fora as cidades de Marechal Thaumaturgo e Santa Rosa do Purus. “Esse o número representa 87% do total no Acre”, explicou. Os maiores empreendimentos detectados no Estado são voltados para a confecção de artesanatos, biojóias e produtos alimentícios, fruto da produção familiar, e cooperativas de prestação de serviços.

Periodicamente os agentes do projeto percorrem os municípios visando detectar as comunidades produtoras e inseri-las na rede oficial dos empreendedores autônomos. O Economia Solidária visa apoiar o desenvolvimento local com vistas à geração de trabalho e renda. “O projeto articula e implementa ações em comunidades e em territórios que possuem potencial para o desenvolvimento de atividades econômicas”, acrescentou.

O trabalho abrange todas as comunidades, incluindo os quilombolas e as nações indígenas, além de catadores e trabalhadores desempregados entre outros. O programa tem como público alvo pessoas que vivem em situação de desemprego, comunidades pobres, populações específicas e territórios que possuem potencial para o desenvolvimento de novas atividades econômicas.

Também estão incluídos os beneficiários do Programa Bolsa Família, as comunidades voltadas para o turismo, as cooperativas, as associações, as redes de produção-consumo-comercialização e os empreendimentos de economia solidária em geral.