A Associação Amazonense de Gays, Lésbicas e Travestis, A comissão Organizadora do VI Gay Pride Manaus 2006 – Adamor Guedes e Fórum Amazonense GLBTT composto pelas instituições Grupo Gay de Manaus, Associação de Mulheres Pela Livre Orientação Sexual, Conselho de Combate e Prevenção a Aids, Grupo Gay de Itacoatiara, Movimento de Gays, Lésbicas e Travesti de Manacapuru, Associação Garotos da Noite e Associação das Travestis do Amazonas vem a público REPUDIAR o Pólo Industrial de Manaus (PIM) e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) por não terem comprometimento com os movimentos sociais da cidade e pela falta de sensibilidade com as lutas voltadas aos Direitos Humanos e a Cidadania GLBTT.

Das 450 empresas situadas no PIM foram contatadas 14 empresas para dar apoio ao VI Gay Pride Manaus 2006 – Adamor Guedes e todos se negaram alegando que não possuíam o material solicitado. Uma vez em que o PIM está situado na cidade de Manaus e seu lucro é alto, perguntamos o que fica na cidade de Manaus? Em julho, um dos membros da diretoria da AAGLT foi discriminado pela Suframa que se comprometeu em auxiliar-nos na negociação com essas empresas, fugiu de seu papel e deixou de cumprir uma parte do acordo.

Gostaríamos de saber se uma empresa que produz aparelhos telefônicos como é o caso da NOKIA não pode doar duas unidades para uma instituição. E como a melhor empresa para se trabalhar no País, a MASA, que é fabricante de eletrodomésticos não pode doas apenas dois itens para sorteios de um evento que espera aproximadamente 70 mil pessoas e onde estar o lado social destas empresas….

A MOTOHONDA, a GILLETE, a SANSUNG, a PHILLIPS, a SINTEXTIL, a SANYO, a SEMP TOSHIBA, a GRADIENTE, a LG e a CCE mostraram que não têm preocupação nenhuma com causas de qualquer natureza, seja de Gays, de Negros e de Índios, entre outras. Elas apenas pensam no lucro e nos incentivos que o Governo do Estado dão a eles, que, aliás, nós da comunidade GLBTT ajudamos a pagar.

Lembramos que nós pagamos os mesmos impostos que os heterossexuais e que juntos consumimos, compramos e gastamos o dobro de qualquer outro segmento.

Igualmente, ressaltamos que a Suframa é submissa aos empresários dos pólos eletroeletrônicos, e dos demais pólos que estão instaladas no PIM.

Gostaríamos de contar com o apoio de nossa comunidade brasileira para que enviem cartas e moções de repúdio aos endereços abaixo relacionados para que juntos possamos dizer um basta para esses empresários e cobrar-los a fazer investimentos em nossa comunidade.

Sem mais,

AAGLT Fórum Amazonense GLBTT VI Gay Pride Manaus 2006 – Adamor Guedes