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Parceria com a Rede Abelha qualifica produtores de mel e derivados

A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) desenvolve na Região Nordeste, em parceria com a Rede Abelha, um projeto de qualificação social e profissional dos produtores de mel e derivados A intenção é formar apicultores e educadores em rede, com a sistematização e difusão de tecnologias apícolas e melíponas, em produção orgânica, com sustentabilidade social e solidária.

A Rede Abelha é uma articulação de ONGs, cooperativas, associações e grupos de apicultores com o propósito de desenvolver a apicultura como alternativa de produção para o fortalecimento da agricultura familiar.

Em parceria com a Rede Abelha, a Senaes criou a Casa do Mel, uma unidade modelo onde é feito todo o processo de beneficiamento, envasamento e distribuição para comercialização do produto. Desde julho deste ano, estão sendo construídas seis Casas do Mel, nas cidades de Irecê (BA), Russas (CE), Rosário (MA), Aparecida (PB), Araripina (PE) e Itaueira (PI), regiões de alta produtividade de mel. Também está sendo construído um entreposto de apicultura, localizado na cidade de João Câmara (RN).

Foram investidos R$ 411 mil no projeto, que vai beneficiar cerca de 680 famílias. A inauguração das seis Casas do Mel está prevista ainda para 2006 e a expectativa é ampliar o projeto para as demais regiões do país.

A Senaes vem desenvolvendo também uma parceria com as entidades locais no projeto Educação Apícola e Estruturação da Rede Abelha para atender as entidades filiadas da Rede Abelha RN e Rede Abelha NE. O objetivo é formar educadores populares em apicultura racional, manuseio de unidades de beneficiamento apícola e metodologia participativa, difusão de tecnologias apropriadas ao semi-árido nordestino. As seus unidades de produção contam com as especialidades de extração, processamento e beneficiamento dos produtos (mel, cera, própolis, geléia real e apitoxina), atendendo à padronização do Ministério da Agricultura, com SIF e Selo de Qualidade. A Casa de Mel é dotada de equipamentos com capacidade de processar 100 toneladas de mel/ano, beneficiar, embalar e colocar os produtos no mercado nacional. Já o Entreposto de Mel é capaz de processar 400 toneladas de mel/ano e desenvolver todo o processo até a colocação dos produtos no mercado – neste caso, também no exterior.