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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, visita nesta quarta-feira (23) a Cooperativa Mineira de Equipamentos Ferroviários (Coomefer), em Conselheiro Lafayete (MG), constituída atualmente por 205 sócios e 45 empregados.

No ano passado, a Coomefer produziu 360 vagões novos e reformou outros 1.500. A produção é direcionada a empresas como a concessionária de transporte de carga MRS e a Vale do Rio Doce.

“No ano passado chegamos a faturar mais de R$ 15 milhões”, comemora o presidente da Coomefer, Edmundo Nascimento, um dos fundadores da cooperativa, que surgiu em 2001, com a falência da Cia. Industrial Santa Matilde. Segundo Nascimento, foi o maior faturamento desde a criação da cooperativa.

A empresa foi assumida pelos trabalhadores no sistema de autogestão e fabrica e reforma vagões, truques ferroviários, caçambas e outras estruturas metálicas.

O ministro Luiz Marinho aproveita a visita para se reunir com os cooperados e conhecer o resultado de uma política desenvolvida pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), que dá apoio às iniciativas de trabalhadores na autogestão de empresas falidas.

A Coomefer integra uma rede de cooperativas autogestionárias metalúrgicas – a Renaci (Rede Nacional de Cooperativas Industriais) -, que envolve 1.200 trabalhadores na cadeia de economia solidária em metal/mecânica. A cadeia produz de vagões a navios e reúne as cooperativas Coopermetal, de Santa Catarina, a Geralcoop, Netropolis, Solutio e CTMC, do Rio Grande do Sul, e a Coomefer e Ecomineral, de Minas Gerais.

Autogestão – Executado em parceria com a Fundação Banco do Brasil, o projeto “Ação de Recuperação de Empresas pelos Trabalhadores em Autogestão” recebeu do MTE, no ano passado, investimentos na ordem de R$ 1,4 milhão. A finalidade é a de fortalecer empreendimentos autogestionários constituídos por trabalhadores de empresas recuperadas ou em crise.

Para este ano, serão mais R$ 1 milhão no projeto que propicia aos trabalhadores a participação em cursos de capacitação, oficinas temáticas e intercâmbios de trabalhadores ou estágios cooperativos.

O programa é executado pela União e Solidariedade das Cooperativas e Empreendimentos de Economia Social do Brasil (Unisol/Brasil) e pela Associação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Autogestão em Empresas de Autogestão (Anteag). As empresas recuperadas respondem por cerca de 310 milhões de dólares de faturamento ao ano, reunindo mais de 409 empreendimentos no país.

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