Fonte: Jornal da Mídia
Os centros públicos de economia solidária incentivam a população de baixa renda a se unir, por meio de associações e cooperativas, para abrir seu próprio negócio, gerando trabalho e renda. Atualmente, 22 municípios brasileiros mantêm em funcionamento ou estão implantando esses centros.
É o caso de São Lourenço do Sul (RS), onde se desenvolve um projeto para estimular o turismo rural. De acordo com o José Carlos Neutzling, presidente da Associação Caminho Pomerano, os turistas que visitam a cidade podem conhecer as pequenas propriedades rurais e sua produção.
“Visitamos uma propriedade que tem a horta ecológica. Um trabalho sem uso de agrotóxico, onde todo o cultivo e manejo é feito de forma orgânica. A outra propriedade é uma queijaria, também de um colono, onde, além de queijo, é produzido artesanato em flores secas, que é feito pela filha dele, e resgata a cultura pomerana”, explica o presidente.
Em parceria com as prefeituras, a Secretaria Nacional de Economia Solidária, do Ministério do Trabalho e Emprego, incentiva a criação de projetos que podem impulsionar as economias locais.
O diretor de Fomento da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Dione Manetti, ressalta o caráter coletivo nesse tipo de trabalho. “A economia solidária é um processo que tem como característica a organização coletiva dos empreendimentos o que é uma idéia que vai na contra mão da nossa cultura que é uma cultura individualista”, afirma.