Fonte: Comunicação FSB e Site FSB – www.fsb.org.br

O programa do II Fórum Social Brasileiro entre os dias 20 a 23 de abril de 2006, em Recife (PE) – está disponível no site: http://www.fsb.org.br/atividades.pdf. Na programação há mais de 300 atividades, incluindo as culturais, realizadas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As atividades autogestionadas acontecem nos dias 21 e 22 de abril em três turnos: das 8h às 11h, das 11h30 às 14h30 e das 15h às 18h. Entre estas atividades mais de uma dezena têm como tema a Economia Solidária e são propostas por rede de empreendimentos, fóruns e entidades do Fórum Brasileiro de Economia Solidária.

Abertura e encerramento do II FSB

A concentração para a marcha de abertura foi programada para as 14 horas do dia 20 de Abril, na Praça do Derby.

Áreas de diálogo

O programa foi organizado por áreas de diálogo. Veja abaixo as quatro grandes áreas gerais e seus subtemas:

1. Os sujeitos políticos e suas relações

– Movimentos sociais: suas relações inter e intra-movimentos; com ONGs, com partidos, e com governos

– Papel dos/as intelectuais de esquerda

– Teoria crítica e projetos de transformação

– Os movimentos sociais e a democratização da comunicação: criando novas bases para uma sociedade igualitária

– Refletindo a educação popular e seus desafios para a radicalização da democratização

– Dimensões constitutivas dos projetos políticos dos movimentos sociais – o que queremos mudar e o que queremos afirmar?

– Cultura e identidades

– Gerações, novas formas de sociabilidade e de participação política

– Estratégias para enfrentar a criminalização dos movimentos sociais

– Como a questão da violência desafia os movimentos sociais?

– Enfrentando o pensamento único (fundamentalismo)

2. Projetos de desenvolvimento alternativo ao neoliberalismo

– Desenvolvimento sustentável em contextos de exclusão

– Sistemas econômicos, cidadania e justiça social

– O trabalho no contexto da reestruturação produtiva: redução de direitos de trabalhadoras/es; a divisão sexual do trabalho

– Direito à terra, reforma urbana e reforma agrária

– Soberania nacional

– Alternativas de superação do capitalismo

– As empresas nacionais e sua relação com o capital transnacional

– Quebras de patentes e outras estratégias de enfrentamento do capital

– As lutas dos movimentos sociais em defesa dos bens comuns da humanidade e contra a violação dos direitos das populações atingidas por projetos de desenvolvimento hegemônicos

– Projetos de desenvolvimento, a questão do agronegócio x o direito ao meio-ambiente sustentável

– Desafios e oportunidades para a construção de alternativas aos atuais processos de integração regional

– A interlocução internacional entre agentes do agronegócio e suas conseqüências

Visões de desenvolvimento e desigualdades de gênero, raça e classe

3. A resistência antiimperialista e alternativas de integração solidária

– Organismos multilaterais, concepções e práticas

– Questões para a integração regional: o respeito à dignidade e aos direitos dos povos

– Geopolítica, guerra e militarização

– Dívida externa e dívida interna

– Tratados de “livre” comércio e comércio com justiça

– Controle de capitais

– As macropolíticas e as identidades locais

– O Custo social do superávit primário

– As políticas dos organismos financeiros multilaterais e sua relação com as políticas públicas governamentais

A atualização da política agrária do Banco Mundial

4. Democratizar o Estado: por uma nova institucionalidade

– Reforma política e combate à corrupção

– Democracia representativa e democracia participativa

– A participação popular: aprofundando mecanismos de democracia participativa e direta

– As políticas de ação afirmativa – uma estratégia de combate às desigualdades sociais

– A democracia exige um Estado laico e não patriarcal

– Desafios da democracia em contextos de extrema desigualdade social estruturada pela articulação entre as dimensões de gênero, raça e classe.

– Direitos humanos num mundo em transição: da economia de mercado para a sociedade de mercado

– A quem/a quê servem as políticas de segurança pública?

– Liberdade e democratização da vida social – repensando as relações entre público e privado

– Uma nova cultura de gestão das águas

– Os empreendimentos hidrelétricos no contexto da política de integração regional

– O papel dos parlamentos na construção da democracia e da soberania