Fonte: Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República (emquestao@secom.planalto.gov.br)
O número de trabalhadores com carteira assinada cresceu pelo quarto mês consecutivo, chegando em abril, a 266.095 pessoas, recorde para o mês, um crescimento de 41,88% em relação ao mês de abril de 2004. Os números, divulgados pelo ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). De janeiro a abril, foram criados 558.317 postos de trabalho, no melhor resultado da série histórica do CAGED, iniciada em 1992. Desde o início do governo, já foram criados 2,7 milhões de novos empregos com carteira assinada. De acordo com os dados repassados pelas empresas ao Ministério do Trabalho, todos os setores de atividade econômica demonstraram dinamismo em abril, até mesmo a agricultura, geralmente afetada por fatores sazonais.
O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, afirmou que a tendência é de que o setor continue apresentando crescimento, com a expectativa de que sejam criados este ano 1,5 milhão de empregos. "Não há nenhuma razão para supor desaceleração do emprego", afirmou.
Para o ministro, os dados do CAGED comprovam que a política monetária e os juros não estão afetando o mercado de trabalho. "Eu acredito que o segundo semestre será mais positivo do que o primeiro. Os dados da construção civil e a programação da produção industrial para atender as encomendas de final de ano permitem uma aceleração a partir de agosto. Está havendo um quadro e conjunção de fatores positivos que favorecem a geração de mais empregos formais", acrescentou.
O desempenho positivo do mês de abril foi alimentado por fatores sazonais relativos ao agronegócio, que respondeu por 36% do saldo do mês, pelos efeitos positivos da balança comercial e pelo aumento das contratações em atividades ligadas à demanda interna.
O setor de serviços liderou as contratações com carteira assinada em abril, com 87.475 oportunidades de trabalho. A indústria de transformação, criou 79.495 postos. O comércio gerou 33.308 empregos, seguido da construção civil, com 14.532 postos.
O ministro Ricardo Berzoini afirmou que o crescimento do emprego é vigoroso no país, levando o governo a uma expectativa de que a taxa de desemprego medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, caia de 1 a 1,5 ponto percentual este ano.
Cidades menores apresentaram mais oportunidades de trabalho
A análise do CAGED revelou um maior dinamismo nas cidades de pequeno e médio porte no mês de abril, em decorrência da expansão do emprego no complexo-agro industrial na região Sudeste. De uma forma geral, todas as regiões apresentaram aumento no número de trabalhadores com carteira assinada. O maior destaque foi a região Sudeste, com 179.034 postos, e a região Sul, com 37.314 postos.
No acumulado do ano, se destacaram segmentos afetados pela dinâmica do comércio externo: indústria de alimentos e bebidas (25.246 postos), indústria da borracha, peles e couros (24.448 postos), indústria têxtil (19.689 postos) e indústria de material de transporte (12.816 postos).
A média mensal de geração de empregos em 2003 e 2004 passou de 91 mil postos, para 127 mil postos em 2005.
Todos os dados do CAGED, bem como planilhas comparativas, estão disponíveis em: www.mte.gov.br