Fonte: Secretaria Executiva do FBES

Seguem abaixo informações sobre os editais de 2004 (que ainda está recebendo projetos) e o de 2005 da Campanha da Fraternidade. Qualquer dúvida entre em contato com a secretaria executiva do FBES. Coletamos algumas informações e também orientações para encaminhar projetos. Tratam-se de recursos da Coleta da Campanha da Fraternidade que, a cada ano, tem um tema. São dois tipos de Fundos receptores: 60% da coleta ficam nos Fundos Diocesanos de Solidariedade, para apoio a projetos locais; 40% da coleta vai para o Fundo Nacional de Solidariedade, para apoio a regiões onde a pobreza é grande e o Fundo Local é pouco. Os Projetos apoiados pelo Fundo Nacional, que é administrado pela Cáritas Nacional, podem ser locais, regionais e nacionais. A Cáritas administra e dá parecer; quem aprova é uma comissão de bispos.

Campanha de 2005

* Em 2005, a Campanha da Fraternidade foi ECUMÊNICA, isto é, de várias Igrejas, não só a católica. Por isso a administração (recepção, análise, acompanhamento) será compartilhada entre a Cáritas e a CESE, entidade que também opera um Fundo de apoio a pequenos projetos, muito identificada com os movimentos sociais e com a Economia Solidária. Por ser ecumênica, as orientações e roteiro de projetos sofreram pequenas modificações gerais.

* Os recursos de 2005 são para projetos ligados à PAZ, isto é, ao Combate às Violências e à cultura da PAZ. O que é combater a violência: para a economia solidária é promover o trabalho associativo, assegurar a dignidade humana, o direito de sobrevivência, enfim os direitos humanos. Superar a fome e o desemprego através de alternativas de trabalho associativo. Dados sobre as situações de violência, do desemprego, da exclusão social, da fome no local ou região pode ajudar

* Sendo ecumênica, apenas os grupos e associações diretamente ligadas às Igrejas cristãs deverão apresentar assinatura de bispo ou Pastor. São duas entidades administradoras: CESE e CARITAS.

* Vale também propor que as místicas do movimento da economia solidária possam ser apresentadas como formas de cultura da solidariedade e da paz. Cursos, encontros, feiras, centros de articulação que juntem atividades produtivas, culturais e de Direitos Humanos podem ser aprovados, desde que destaque explicitamente sua relação com a luta contra a violência e o desenvolvimento de uma cultura de paz.

Campanha de 2004

* O tema de 2004, ÁGUA, ainda está recebendo projetos, pois os recursos não se esgotaram. No entanto seu tratamento é diferente do ano de 2005.

* Para acesso aos recursos de 2004 – ÁGUA – os projetos devem se referir especificamente a ações, lutas, mobilizações, formação, alternativas, etc. relativas ao MEIO-AMBIENTE, com destaque para a questão da ÁGUA.

* No caso de empreendimentos, associações, cursos, eventos, redes da Economia Solidária, precisa explicitar bem sua relação com o tema ÁGUA e MEIO AMBIENTE. Como faz parte dos princípios da economia solidária respeitar o meio ambiente e produzir sem sujar e sem esgotar os recursos naturais, os projetos devem dizer isso e definir ações de formação/capacitação sobre o meio ambiente/água. Pode-se inserir essas ações entre outras ligadas às necessidades do grupo, associação, rede, mas essa precisa necessariamente ser explicitada.

* Os projetos ligados à água e ao meio ambiente devem obedecer a orientação de 2004; entre elas, por ser apenas Católica, deve ter a assinatura de um bispo da diocese local; se for projeto regional ou nacional pode ser de um bispo "referencial" (do Regional da CNBB ou da CNBB nacional).

Alguns exemplos
  • Foi apoiado um projeto de comunidade que organizou os catadores de lixo, mas também estavam resgatando o riacho onde todo o lixo era jogado.
  • Projetos de orientação de clube de mães sobre Saúde e higiene familiar, mas também como aproveitar a água, fazer o soro caseiro, preparar o quintal com ervas medicinais e frutas, sem desperdício de água.
  • Projetos de viveiros de pesca (água), etc.
  • Projetos de articulação dos empreendimentos (formação, feiras, cursos, etc.) podem ser aprovados desde que inclua o tema água. Boa parte dos projetos do semi-árido, de atividades produtivas e de construção de obras hídricas foram aprovados.