Fonte: Carlos Henrique (clubedetrocas@ig.com.br)

Aqui em São Paulo, continuamos as feiras dos clubes de trocas, estamos trabalhando um novo clube de trocas dentro Universidade de São Paulo – USP, sua primeira feira de trocas aconteceu dia 11/03/2005. Além desta feira estamos acompanhando outros grupos que estão interessados em formar novos clubes de trocas, entre eles estão as cidades de São José do Rio Preto, Santos (cuja moeda social se chamará Café), Itapeva e São Caetano do Sul, todas no estado de São Paulo.

Dentro do processo de dar autonomia aos grupos, foram dados os conhecimentos de como formar um clube de trocas. Algumas destas cidades já estiveram em feiras que organizamos aqui em São Paulo, para não ficar só com a teoria, mas também ter a pratica.

Paralelamente a este trabalho de formar e participar de clubes de trocas, estamos dando outro passo importante para o fortalecimento dos clubes de trocas, que é a criação de uma rede de trocas entre empreendimentos solidários na Cidade de São Paulo. Esta rede ainda não esta formada, estamos trabalhando na sua construção: o processo é democrático e participativo, seus atores até o presente momento são Cooperativas, entidades de fomento (Grupos de capacitação na formação e acompanhamento de cooperativas), e sócios de clubes de trocas. O próximo passo neste objetivo é o seguinte:

– Participar da primeira reunião da rede de economia solidária Cidade Ademar e Pedreira, que já esta marcada para o dia 15/03/2005, as 19:00h, na Rua Domenico de Palma, 451 – Jardim Cupece – São Paulo – SP, no colégio Ermenegildo. Além das discussões sobre o planejamento de trabalho que a rede Cidade Ademar e Pedreira pretendem apresentar neste dia, também será apresentado a proposta de criação da rede de trocas entre empreendimentos solidários.

Por se tratar de um projeto solidário, convidamos a todos(as) interessados(as) em discutir e participar desta proposta a estarem neste dia.

Nossas pernas para desenvolver este trabalho de formação de uma rede de trocas entre empreendimentos solidários são pequenas, por isso, estamos trabalhando apenas em São Paulo, isto não impede que outras cidades iniciem a criação desta rede em suas cidades. Sempre dizemos em nossas palestras que as trocas não tem dono, que não queremos patente sobre este potencial que as trocas promovem, todos estão livres para explorarem o maximo das trocas, a única coisa que sentimos tristeza de é ver que muitos empreendimentos não estão utilizando-se deste potencial (As TROCAS), seja por desconhecimento ou por não saber como operacionar uma troca de produtos, serviços ou saberes.

Para estes empreendimentos estamos abertos à discussão e debates sobre este tema (Potencial das trocas), é só escrever. Para responder aos questionamentos recebidos, temos pessoas no Brasil, e em mais de 20 paises, todos participando e desenvolvendo projetos envolvendo as trocas como potencializador de seus empreendimentos solidários.