Por Secretaria Executiva do FBES
Durante a reunião da Coordenação Executiva do FBES, que forma a Comissão Organizadora Nacional da V Plenária, entre 21 a 23 de setembro, foi realizado debate sobre o que se espera das chamadas públicas 01/2012 – Rede Nacional de Centros de Formação e Apoio a assessoria técnica em economia solidária, e a chamada pública 02/2012 de Apoio ao Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário por meio do reconhecimento de práticas de comércio justo e solidário, para que as mesmas possam fortalecer o movimento de economia solidária. Segue as principais orientações e contribuições para as organizações que apresentarem propostas.
Sobre o edital 01/2012 – Rede CFES, para os regionais e nacional
Consolidar da rede de educadores em Economia Solidária;
Fomentar os processos educativos (formação, assessoria técnica, elevação de escolaridade, acesso a tecnologias sociais) em Economia Solidária (na comercialização, nas finanças, na formação de redes;
Formação de lideranças para o movimento de Economia Solidária;
Fortalecimento da identidade do educador em Economia Solidária;
Fortalecer e contribuir na consolidação do GT de Educação e Cultura do FBES nos estados;
Através da consolidação dos núcleos temáticos fortalecer as bandeiras de luta do FBES nas diferentes áreas;
Educação como eixo de articulação das ações de comercialização, redes, finanças solidárias, etc;
Contribuir com o fortalecimento dos fóruns estaduais;
GT de educação e cultura estaduais deve ser parte do conselho gestor regional;
Garantir a consolidação dos processos formativos de maneira continuada, com os educadores em caminhada;
Fomentar o debate fórum / rede para contribuir na articulação de maneira mais clara;
Fomentar o debate da cultura de maneira mais clara nos espaços educativos, trazendo os acumulos dos movimentos de cultura, a exemplo dos movimentos de recursos educacionais abertos, cultura digital, bem como no uso ativo, crítico e criativo das novas tecnologias, direito autoral, cultura tradicional, entre outras;
Garantir que os tempos formativos respeitem os tempos de organização das pessoas que fazem o movimento de economia solidária (não da pra fazer formações com tempos muito longos);
Garantir recursos para discussão do PPP para os processos educativos em economia solidária e da sistematização;
Animar os núcleos temáticos sem compreender estes espaços como produção de especialistas, mas a partir do fomento ao diálogo entre as convergências do movimento de economia solidária (rede de bancos comunitários, articulação dos fundos solidários, diferentes redes, etc);
Integração e articulação com a construção do edital 02/2012 – SNCJ.
Além das orientações dos pontos elencados para os centros regionais, que se inserem também nas propostas para o centro nacional, seguem as especificidades para o centro nacional:
O Centro Nacional não é espaço de cursos, mas de articulação e convergência dos regionais;
Fomentar intercâmbios e troca de experiências, a partir das vivências dos regionais;
A partir da construção nacional, contribuir para a construção e proposição de políticas públicas nacionais;
Apoio/fomento ao mapa dos educadores/as da economia solidária
Sobre o edital 02/2012 – SNCJ
Fortalecer o Cirandas;
Aproveitar as experiências existentes e as necessidades reais dos estados sobre o tema;
Considerar as 5 regiões para escolha dos estados;
Fortalecer os Grupos de Trabalho de Comercialização dos fóruns estaduais de economia solidária;
Apontar para criação de políticas estaduais e municipais de economia solidária;
A criação da DAP da economia solidária (DCSOL) tem que dar condições para elaboração das políticas;
Organizar os processos nos diversos temas de forma conjunta (finanças, comercialização, formação e marco legal), para não reproduzir fragmentações, e não separar assessoria de formação;
Facilitar a aproximação dos trabalhadores/as da economia solidária com os da agroecologia;
A metodologia da regulamentação tem que garantir ferramentas e processos.