Fonte: Prefeitura de Registro
Com o objetivo de recolher informações sobre o funcionamento de um fundo de apoio a empreendimentos econômicos solidários e também à economia popular, o Programa Municipal de Economia Popular e Solidário, ligado ao Departamento de Bem Estar Social da Prefeitura de Registro, realizou no dia 27 de janeiro, a Oficina de Micro Crédito.
Para esse evento foram convidados Diogo Jamra, do Instituto Kairós, de São Paulo; Magali Honório, da Prefeitura de Osasco e Rafael, do Banco União Sampaio, da Zona Sul de São Paulo. Cada um pode apresentar suas experiências na área de micro crédito. Magali falou também do trabalho que realizou no governo de Marta Suplicy, em São Paulo, intitulado São Paulo Confia, onde cada empreendimento podia receber seu crédito e tinha o aval solidário como garantia, isto é, seu colega de rua o afiançava. A base para realização dos processos de financiamento era o manual do BNDES.
Já Diogo Jamra relatou a experiência de Bancos Comunitários onde se tem linhas de crédito que o empreendimento pode pagar em quantas vezes optar. Nesse, um projeto tem também financiamento direcionado às mulheres e as taxas de juros são vaiáveis. Por exemplo, se um empreendimento precisar de recurso e promete pagar em uma semana, não tem taxas de juros. Naturalmente, se a solicitação for por maior tempo, a taxa de juros terá um valor.
Rafael apresentou a experiência da União Popular de Mulheres, da Zona Sul de São Paulo onde o micro crédito produtivo, como ele chama, é destinado à produção, mas também ao fomento à cultura. Para esse trabalho é utilizado o método do Banco Palmas, importante experiência na área de micro finanças praticada na Cidade de Fortaleza, Ceará.
Após apresentação das experiências, a Comissão Municipal de Economia Popular e Solidária pode tirar suas dúvidas com os colegas convidados como capital de giro, tempo de financiamento e, principalmente, como a Prefeitura pode repassar recurso direto ao empreendimento ou a pessoa física.
No próximo dia 16 de fevereiro, a Comissão irá se reunir para discutir sobre como o Programa de Economia Popular e Solidária irá apoiar os empreendimentos econômicos e solidários. Para o economista Antonio Silvestre, diretor do Departamento do Bem Estar Social, esse evento “foi um marco na Cidade, pois chegamos até aqui com esse projeto, financiado pelo MDS, e agora é o momento de avançarmos construir o marco legal para financiarmos a economia popular e solidária”.