Fonte: Frei Sérgio (frei.sergio@al.rs.gov.br)

No estado do Rio Grande do Sul centenas de trabalhadores/as rurais estão sendo processados e condenados pela Justiça Estadual, numa clara e evidente criminalização da luta pela terra. Atualmente o julgamento que mais nos preocupa é o que aplicou pena a três lideranças do MST: IVO RIBEIRO ÁVILA, SENO ALCEU BECKER E LEONIR VOLMAR DE OLIVEIRA, condenados a 9 (nove) anos de reclusão e um ano de detenção por participarem da ocupação de terra na fazenda Rubira, interior de Piratini, no ano de 1998. Esta fazenda, que na época foi considerada improdutiva, hoje é formada por dois assentamentos com 150 famílias de trabalhadores, que estão produzindo alimentos de subsistência e vendendo o excedente. Neste assentamento, mais de 150 crianças estão estudando em duas escolas construídas pelas próprias famílias.

Conforme constatamos, o apoio de todas/os na Campanha pela Liberdade dos Militantes, repercutiu positivamente no julgamento do Recurso de Apelação em segunda instância. Pelo menos um dos três julgadores do caso, fundamentou seu voto favoravelmente às lideranças do MST, aplicando a eles uma pena bem mais branda, (um ano e oito meses de reclusão), a qual inclusive já está prescrita. Em razão do voto divergente, os advogados do Movimento puderam ingressar com recurso de Embargos Infringentes. Agora, este recurso foi colocado em pauta no Tribunal de Justiça para ser julgado no dia 24 de junho de 2005, às 9 horas. Para que ele seja julgado de modo favorável às nossas lideranças, UMA NOVA MOBILIZAÇÃO DE APOIO SE FAZ NECESSÁRIA. Assim, solicitamos que todo/as enviem uma mensagem abaixo aos Desembargadores que julgarão o recurso.

Para obter um modelo da mensagem, escreva para Frei Sérgio (frei.sergio@al.rs.gov.br)