Fonte: www.jornalonorte.com.br
Aproximadamente 45 artesãos do programa ‘Fazendo Arte e Economia Solidária’ vão expor e comercializar produtos de artesanato popular no ‘São João da Capital – o melhor da gente’, que será realizado entre os dias 23 a 29 deste mês, no Centro Histórico de João Pessoa.
Esses artistas vão fazer, no salão inferior da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), um sistema de rodízio em cerca de 30 estandes espalhados pelo salão, que disponibilizará produtos de banho, mesa, suvenir, bordado, bijuteria, dentre outros. Atualmente, o programa mantém cadastrados 550 artesãos vinculados à Secretaria do Desenvolvimento Social (Sedes), que trabalha em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável da Produção (Sedesp).
O diretor de Trabalho, Renda e Economia Solidária, Ronildo Monteiro Ferreira, explicou que esses artesãos são originários de 34 bairros da Capital e se reúnem mensalmente em assembléias para definir o calendário de eventos do município de João Pessoa, quem e onde irão trabalhar.
“Esses artistas expõem e comercializam seus produtos, que têm como forte o artesanato popular, em praças, feiras e eventos culturais da Capital. Para se ter uma idéia esses, artesãos e artesãs tiram um lucro médio de um salário mínimo por mês. Alguns têm somente esta renda para sobreviver”, relatou Romildo. Ele acrescentou que cerca de 15 artesãos estão em exposição no Salão de Artesanato, do São João de Campina Grande.
Economia Solidária – A diretoria de Trabalho, Renda e Economia Solidária da Sedes, responsável pelo Programa de Economia Solidária, foi instituída em janeiro de 2005, com o objetivo de fomentar a geração de trabalho e renda, como ação integrada às demais políticas do Governo Municipal. A política de Trabalho, Renda e Economia Solidária tem em sua essência o caráter coletivo das experiências, a auto-gestão, mercado justo e a não exploração do trabalho.
Os processos de Formação e Qualificação Profissional compreendem três eixos: assessoria aos empreendimentos solidários, que objetiva elaborar projetos para apoiar as iniciativas que promovam a geração de renda e a manutenção de postos de trabalho; ações de segurança alimentar, que visam garantir a geração de trabalho e renda através de políticas que motivem o fortalecimento de atividades de segurança alimentar e os núcleos de produção, cujo objetivo é capacitar pessoas para trabalhar como padeiros e marceneiros, por exemplo.