Fonte: http://gazetaweb.globo.com/Canais/Noticias/Noticias.php?n=130669
A Economia Solidária está em pleno crescimento em Alagoas. Segundo informações do economista Cícero Péricles, mais de 200 empresas funcionam no Estado, empregando mais de 15 mil pessoas. “O Negócio Solidário é um fenômeno nacional que se reflete também em Alagoas”, afirmou em entrevista à TV Gazeta, esta manhã.
A economia solidária reúne cooperativas, associações de pequenos produtores e iniciativas de trabalhadores que se unem não só na tentativa de viabilizar a produção, mas também a comercialização de suas mercadorias.
De acordo com o economista, para o Ministério do Trabalho, esse movimento vem sendo consolidado. “A economia solidária é uma proposta de somar os lucros das associações que trabalham de forma cooperada, praticando auto-gestão e empreendimentos produtivos, como também trabalhadores que partiram do resultado”, explicou Cícero Péricles.
A idéia principal conforme informou o economista, é organizar socialmente a atividade produtiva de forma igualitária e democrática. Nas empresas que incluem o programa, os trabalhadores são os donos e possuem o mesmo poder de decisão. Em geral, são grupos pequenos que vão desde a Associação dos Pescadores até cooperativas de artesãos e pequenos agricultores no interior do Estado.
Crédito – Os problemas que estes trabalhadores enfrentam, de acordo com Cícero Péricles, são os mesmos que todo o conjunto de micro e pequenas empresas: inacessibilidade ao crédito, dificuldade na formalização da empresa, problema na comercialização de seus produtos, ausência de assistência técnica que lhes permita enfrentar a concorrência e sobreviver. Ao mesmo tempo em que há poucos caminhos que permitem uma aproximação desses empreendimentos aos órgãos capazes de apóia-los, como as secretarias de Estado, prefeituras, instituições financeiras e até mesmo algumas organizações não governamentais.
Por fim, o economista enumera as vantagens do programa. Este tipo de negócio é favorável tanto para os trabalhadores, que terão forças unidas para enfrentar certos desafios externos, como é conveniente ao próprio Estado, por ser alternativa a problemas de desemprego e pobreza. É uma maneira prática e barata de apoiar empresas com muita ocupação e pouca renda. (Com Tv Gazeta)