Reuniu-se nos dias 19 e 20 de março o Grupo de Trabalho de Relações Internacionais do Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Dia 19 de março o GTRI participou da Reunião Ampliada do Conselho Estadual da Economia Solidária em Porto Alegre/RS, para participar da avaliação do GT da Economia Solidária no FSM 2005.
Sobre a avaliação sobre a Economia Solidária no FSM 2005, destacam-se os seguintes pontos:
#Protagonismo dos empreendimentos;
#Não participação das redes internacionais;
#Participação da rede de gestores;
#Avaliação dos empreendimentos sobre o boicote;
#Participação do debate político; outros empreendimentos foram mais solidários do que a Economia Solidária;
#A política entre as redes ser melhor articuladas; as redes internacionais estavam mal organizadas;
#A comunicação teve ser mais bem organizada;
#O valor dos produtos comercializado no FSM era muito alto;
#Os empreendimentos não sabem fazer preços dos produtos;
#A venda de produtos de outros empreendimentos por parte de empreendimentos que participaram do FSM se sentem prejudicados; tem que discutir a relação que se estabelece entre os empreendedores;
#O local da praça de alimentação era muito ruim; deveria ser no meio do espaço de debate; sem fluxo;
#A falta de preparação dos empreendimentos para atender as demandas dos consumidores;
#A avaliação tem que passar por conteúdo ideológico e de mercado;
#A experiência do TXAI poderia ser em maior; a experiência e a cartilha deveram passar para as feiras.
#As trocas de moedas sociais eram marginais. O FSM ajudou para desmistificar isto. Essa pratica é um instrumento agregador para uma discussão pedagógica. Desmistificar como funciona. É preciso fazer uma política de educação a partir desta experiência.
No segundo dia (20 de março), os debates do GT cobriram a seguinte pauta:
#Papel do GT RI/Composição
#Encaminhamentos Brasil/França
#Mapeamento contato internacionais
#RIPESS: Assembléia mundial DAKAR
#FS das Américas 2006 Caracas
#Feira de Economia Solidária América Latina e Caribe
#Relatório de confluência
#Encontro de assessorias
#Reunião de diálogo com SENAES sobre o orçamento
No item sobre o papel do GT-RI não foi feita nenhuma deliberação, somente considerações para aprofundamento e apontamentos para o seu papel pós FSM. O GT-RI teria as possibilidades de captar recursos através das entidades internacionais, como também subsidiar as discussões realizadas nos eventos internacionais sobre Economia Solidária, como a feira de Santa Maria e o FSM Caracas em 2006.
Foram levantados alguns critérios para o Mapeamento das entidades internacionais:
#redes internacionais;
#redes nacionais em torno do FSM próximas ao PACS;
#redes que trabalham em busca de alternativas econômicas;
#possibilidade de intercâmbio;
#representam o protagonismo;
#subsídios para políticas públicas;
#cooperação internacional, outras redes e movimentos que abordam a ES;
#entidades de cooperação internacional;
#perfil de financiamento para estruturação do FBES, sustentabilidade política de articulação a partir dos GT’s.