Fonte: tesouraria@abglt.org.br

A Ong, Fórum de Ongs Aids de Goiás, entrou no dia 15 de setembro com ação civil e penal contra o bar 20 buscar, situado na rua 72 com 55 no centro. O Fórum desenvolve em parceria com o Ministério da Saúde e Unesco o projeto Solidariedaids que visa garantir o combate a violência e a discriminação aos homossexuais e bissexuais. Paulo Henrique da Silva , 26 anos, é gay, operador de caixa , denunciou à assessoria jurídica da ong que no dia 15 de junho foi agredido fisica e moralmente pelo comerciante Paulo César , através de utilização de termos chulos para se referir a orientação sexual da vítima , além de ter esbofeteado o mesmo.

O motivo da homofobia ( aversão e discriminação a pessoas não heterossexuais ) começou por a cobrança indevida de uma dívida do bar sobre o consumidor gay. Paulo Henrique da Silva, sofreu três meses com a humilhação e o constrangimento, e orientado por uma amiga resolveu procurar os seus direitos através do projeto solidariedaids. Para a presidente em exercício do Forum goiano de luta contra a Aids, Maria das Doly ” é importante que os cidadãos homossexuais procurem denunciar todo abuso e violencia sofridos, para construirmos uma cidade do futuro com mais cidadania”.

De acordo com Júlio Avila, tesoureiro do Fórum Goiano de Luta contra a Aids, esta não é a primeira denuncia de discriminação e violência cometida pelo bar 20 te ver , ” eu próprio já fui vítima da homfoobia do proprietário do estabelecimento, tanto que agora vou entrar como terstemunha do caso” . o Forum pretende buscar escopo no artigo quinto da constituição federal que garante tratamento sem nenhuma discriminação no país a todo e qualquer cidadão. Goiânia, é uma das poucas capitais brasileiras que não possui uma lei que pune comerciantes que discriminam homossexuais, está em analise na Câmara Municipal da cidade o veto do prefeito Iris Rezende ( PMDB) ao projeto da Vereadora Marina Sant Anna do PT que proibe a discriminação na cidade. Há menos de um m~esa um grupo de estudantes homossexuais da UFG foram vítimas de preconceito no Banana Shopping quando publicizavam seu afeto. Para a advogada do Projeto, dra. Helena Carramaschi ” é preciso que os comerciantes entendam que eles tem um alvará de funcionamento dado pela prefeitura para atenderem sua clientela com dignidade e cidadania.Se a história tivesse acontecido com uma pessoa negra, deficiente, ou idosa, as pessoas aceitariam a discriminação e a violencia com a mesma naturalidade?”

Contatos

Todos com ddd 62

Paulo Henrique : 8148-03-70 e 3229-43-25

Julio Avila : 9654 5860

Vereadora Marina SanT Anna 3524 4238

Helena Carramaschi 8134 4685

Dolly – 8441 3709

Tiago Lucas 96726182