Fonte: Folha Londrina em Campanha Livre de Transgênicos (livredetransgenicos@aspta.org.br)

A maior parte dos transgênicos produzidos no mundo é destinada a ração animal, mas uma menor parte entra na cadeia alimentar e chega aos supermercados. Os índices variam de acordo com produtor e comprador, mas considerando que 60% da soja no mundo é transgênica, as chances são relativamente altas.

No Brasil, a soja é pouco consumida como grão, mas seus derivados (óleo, farinha, lecitina e proteínas texturizadas) entram como matéria-prima na formulação de uma série de produtos, de achocolatados a bolachas, salsichas e até barrinhas de cereais. ´´É tanta coisa que fica até difícil fazer uma lista´´, diz o especialista João do Nascimento, do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da USP. Na maioria dos casos, as etapas de processamento são tantas que dificilmente esses insumos trazem algum vestígio do gene ou da proteína transgênica que estava na planta. ´Mesmo que tenham, não há com o que se preocupar´´, diz Nascimento. ´´DNA não faz mal, isso é fato. Não vai ser diferente da alface ou da bactéria que você comeu na coxinha da padaria.´´ A lei brasileira exige, desde 2003, a rotulagem de produtos com mais de 1% de transgênicos. Até hoje, não há nenhum produto rotulado nas prateleiras.