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Cuba sedia II Encontro Latino Americano de Comercio Justo e Economia Solidária

IMS participa do evento e apresenta a Experiência do Programa Nacional de Feiras de Economia Solidária

Com o lema “Afirmando práticas democráticas e estratégias solidárias para um desenvolvimento sustentável” Havana, a Rede Intercontinental de Promoção da Economia Social e Solidária realiza em Havana, Capital de Cuba o II Encontro Latino Americano de Comercio Justo e Economia Solidária, entre os dias 20 e 23 de fevereiro. “O encontro é uma oportunidade para estreitar laços da articulação latino americana dentro da tematica da economia solidária e o comercio justo”, avalia Shirlei Silva, Analista Social do IMS. Shirlei, irá à Cuba representando o IMS juntamente com Ir. Vicente Falqueto, Diretor do Instituto Marista de Assistência Social – IMAS; Milda Moraes e Rizoneide Amorim, Analistas Sociais do IMS. O grupo apresentará as experiências com o Programa Nacional de Feiras de Economia Solidária. As feiras são uma importante estratégia de comercialização, mas representam, sobretudo, um espaço para a realização de trocas solidárias, rodadas de negócios, oficinas temáticas, além de possibilitar a divulgação da campanha da Economia Solidária.

Informes sobre as Feiras

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Programa de Feiras é concluído com o evento do Distrito Federal

A III Feira de Economia Solidária do DF e Entorno fecha a maratona de 26 Feiras

Brasília, 9 de janeiro. A Praça do Relógio, localizada na cidade satélite de Taguatinga (DF), foi o local escolhido para a terceira edição da Feira que tem crescido a cada ano. Em 2004, eram 25 empreendimentos, em 2005, foram 60, e agora, 120.

A Feira, que acabou no dia 23/12/2006, recebeu cerca de seis mil pessoas interessadas nos produtos. Além da comercialização, o evento teve como proposta conscientizar trabalhadores e visitantes sobre os princípios da Economia Solidária e ofereceu oficinas gratuitas de artesanato.

Paulo Henrique de Morais, interlocutor da Feira no Distrito Federal, acredita que os empreendimentos estão mais do que nunca mergulhados na proposta da Economia Solidária. “O dia-a-dia deles se identifica com a Economia Solidária”.

Leiva Albuquerque do Grupo Transbordando da cidade-satélite de São Sebastião, confirma a crença de Paulo Henrique. Na associação de bordados, cada uma das 12 mulheres colaboram de alguma forma com o resultado do produto. Enquanto umas costuram, outras decoram, mas elas criam juntas o modelo das peças. Leiva entrou no grupo a cerca de três meses, mas não sabia bordar. Foram as colegas que ensinaram o ofício a ela. Agora, Leiva expõe bolsas que ela mesma incrementou com os bordados.

O cearense José Ferreira Gomes, morador de Valparaízo (GO), é o representante dos empreendimentos. Ele também percebe um fortalecimento da Economia Solidária no Distrito Federal, e com mais destaque, dentro dos empreendimentos. Segundo ele, a comunidade da Economia Solidária está percebendo as necessidades da realidade local, o que gera mais solidariedade.

Em sintonia com as outras Feiras que apresentaram grande preocupação com a preservação do meio ambiente, a Feira do DF também fez coleta seletiva do lixo. Ao final da Feira, todo o lixo gerado foi reaproveitado pelo Fórum Lixo e Cidadania.

Reciclagem gera renda

A reciclagem tem garantido a renda de muitos na cidade Estrutural. Uma das beneficiadas é Gilvana Ferreira Barbosa, integrante da cooperativa de catadores e artesãos Cootrape. Ela e mais de 100 outros cooperados têm o sustento garantido pelo trabalho no empreendimento solidário. Gilvana e Márcia Andréia da Silva estão na Feira expondo peças feitas a partir de papelão e jornal, bordados e bijuterias. “Sem a cooperativa eu estaria morrendo de fome”, afirma Gilvana, satisfeita com as vendas dos produtos na Feira.

O Programa Nacional de Fomento a Feiras de Economia Solidária planejou a realização de 26 Feiras estaduais em 2006. A maratona de Feiras começou dia 10 de novembro com a Feira Estadual de Economia Solidária São Paulo e terminou com a Feira do DF.

As perspectivas de José Ferreira para 2007 são otimistas. Ele acredita que será o ano de impulso total para a Economia Solidária no Brasil

Veja as fotos: http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=181

III Feira do Espírito Santo é visitada por seis mil pessoas

De 14 a 17 de dezembro, a Praia de Camburi abriu espaço para a Economia Solidária

Brasília, 9 de janeiro. A Praia de Camburi, em Vitória (ES), abrigou os quatro dias de Feira com 61 empreendimentos expondo artesanato, confecções, alimentos e produtos orgânicos. Foi um evento bastante movimentado: cerca de seis mil pessoas visitaram a Feira. Denise Barbieri Biscotto, articuladora da Feira, ficou satisfeita com o evento e com a variedade de empreendimentos. “Essa diversidade é sinal de potência, significa possibilidades de criação e do desenrolar de novas perspectivas, gerou diálogo e mostrou a possibilidade de rompermos com a lógica imposta pelo sistema capitalista, da fragmentação.”

A partir de articulações do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, a Fundação L’Hermitage e o Instituto Marista de Solidariedade – IMS – firmaram parceria com a SENAES/MTE para viabilizar as Feiras de Economia Solidária. A gestão dos recursos é feita via Fundação Banco do Brasil. A Feira ainda recebeu o apoio do Movimento Vida Nova Vila Velha, do INCRA/ES, da Associação de Educação Católica/ES, do Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra, da Cáritas Arquidiocesana de Vitória e das Prefeituras Municipais de Cariacica e de Vitória. Para que os participantes e visitantes pudessem conhecer mais sobre as propostas da Economia Solidária, foram oferecidas quatro oficinas sobre o tema. Das 250 pessoas que participaram das oficinas, 160 participaram do exercício das Trocas Solidárias. Eram quilombolas, indígenas, cooperativas, trabalhadores das periferias da Grande Vitória, educadores e moradores do entorno que refletiram sobre questões do mundo e praticavam o intercâmbio de produtos, serviços e saberes, sem o uso de dinheiro oficial.

Na feira, o Fórum de Economia Popular Solidária do Espírito Santo – FEPS – realizou a primeira plenária realmente estadual, juntando os empreendimentos que já participam de fóruns municipais e micro-regionais. Foi também a primeira plenária com participação efetiva de movimentos sociais rurais. Fábio Frigerio, da coordenação do FEPS aposta no crescimento do movimento do estado. “A participação na Feira motivou bastante os grupos que se aproximaram da Economia Popular Solidária e será um estímulo para envolver os que ainda não participam.”

O meio ambiente não foi esquecido

Durante a Feira, foi realizada a coleta seletiva do lixo produzido. Com o apoio do Instituto Estadual do Meio Ambiente do Estado – IEMA, foram colocados dois tonéis grandes, um para lixo seco e outro para lixo úmido, em pontos estratégicos da Feira. Nos corredores, existiam lixeiras menores de papelão, com as inscrições descartável ou não descartável. Os catadores foram em cada estande conscientizando os expositores sobre a importância da separação dos resíduos sólidos e distribuíram panfletos educativos para os visitantes. Todo material re-aproveitável ou reciclável foi destinado à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Serra – RECUPERLIXO.

Veja as fotos: http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=180

Quarta edição de Feira Potiguar

A Feira aconteceu junto com o IV Fórum Social Potiguar

Brasília, 9 de janeiro. A Feira, que começou em 15 de dezembro e terminou no dia 17, aconteceu em Petrópolis, Natal (RN). Cerca de 120 empreendimentos da várias regiões do estado apresentaram o resultado de seus trabalhos.

A IV Feira foi o momento de divulgar com maior impacto a Economia Solidária, além do intercâmbio de conhecimento entre os empreendimentos. Também foi uma oportunidade de aproximação com outros movimentos e organizações sociais do IV Fórum Social Potiguar e da Assembléia Popular – Mutirão para um Projeto Alternativo para o Brasil realizado na mesma data.

Além da comercialização dos produtos, os visitantes puderam participar de oficinas gratuitas e palestras sobre os princípios da Economia Solidária.

O coordenador geral de estudos da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE, Roberto Marinho Alves, esteve na Feira. Ele acredita em um clima favorável em 2007 para a Economia Solidária no Rio Grande do Norte. Mas, para isso, ele afirma a necessidade de fortalecimento do Fórum Potiguar de Economia Solidária.

Praia dos namorados é palco da II Feira Baiana de Economia Solidária

Cerca de 150 trabalhadores expuseram seus produtos nos quatro dias de Feira

Brasília, 9 de janeiro. Do dia 7 a 10 de dezembro, cerca de 150 trabalhadores chamaram a atenção dos visitantes da II Feira Baiana de Economia Solidária, que aconteceu na Praia dos Namorados, no mesmo espaço que acontecem as feiras realizadas pelo Instituto Mauá. Curiosos, eles perguntavam aos expositores se a Feira se tornaria permanente e se eles poderiam participar do clube de trocas.

Esse foi o clima do evento que marcou por ter bom desempenho na difusão da proposta da Economia Solidária. A Feira também foi positiva pela diversidade de segmentos dos empreendimentos: eram produtos indígenas, quilombolas, artesanato, alimentos, reciclagem, confecção e agricultura familiar. E o preço justo também agradou os visitantes que puderam comprar a preço real direto da mão do fabricante e também puderam participar das rodadas de trocas solidárias. Foram dois momentos, um com a moeda social Axé e o segundo por meio de trocas diretas.

Luciene Cruz de Andrade, uma das fundadoras do Fórum Baiano de Economia Solidária – FBES, diz que este é um bom momento da Economia Solidária na Bahia. “Acabamos de ganhar uma superintendência da Economia Solidária na Secretaria do Trabalho, o que nos leva a acreditar que temos muito a fazer para o crescimento e organização da Economia solidária na Bahia.”

A Feira Baiana está entre as 26 Feiras realizadas pelo Programa Nacional de Fomento às Feiras de Economia Solidária. A partir de articulações do FBES, a Fundação L’Hermitage e o Instituto Marista de Solidariedade – IMS – firmaram parceria com a SENAES/MTE para viabilizar as Feiras. A gestão dos recursos é feita via Fundação Banco do Brasil.

II Feira de Economia Solidária do Pará

Belém sediou cinco dias de Feiras

Brasília, 22 de dezembro. De 13 a 17 de dezembro, Belém deu espaço para a segunda experiência paraense em Economia Solidária. O clima intenso de muita chuva e muito calor não desanimou os trabalhadores distribuídos em 40 estandes.

A Feira foi decorada com a cor local: muita juta e criatividade. Essa foi a impressão de Shirlei Silva, coordenadora do Programa Nacional de Fomento a Feiras e analista social do Instituto Marista de Solidariedade – IMS.

Por meio de articulações do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, a Fundação L’Hermitage e o IMS firmaram parceria com a SENAES/MTE para viabilizar as Feiras de Economia Solidária. A gestão dos recursos é feita via Fundação Banco do Brasil.

A programação da Feira englobou oficinas de formação sobre os princípios da Economia Solidária pelas manhãs, e, nas tardes e noites, a comercialização dos produtos. As noites ainda alegradas pelas apresentações dos artistas locais que mostraram a cultura paraense.

A II Feira de Economia Solidária do Pará é uma das 26 Feiras estaduais que aconteceram em 2006. A proposta desses eventos é fomentar a Economia Solidária no país, expondo os produtos resultantes dos empreendimentos e divulgando os conceitos dessa nova economia que acontece.

Veja as fotos: http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=179

Tocantins realiza II Feira de Economia Solidária e Ciclo de Estudos sobre o tema

Entre os dias 14 a 17 de dezembro, Palmas vivenciou e refletiu sobre a Economia Solidária no Brasil

Brasília, 22 de dezembro. Foram quatro dias de II Feira Estadual de Economia Solidária do Estado do Tocantins e dois dias de Ciclo de Estudos em Economia Solidária. Esses dois momentos permitiram que os participantes refletissem sobre as formas de ação para que o desenvolvimento sustentável ocorra ao mesmo tempo que a construção de um novo mundo.

A II Feira Estadual de Economia Solidária alcançou a proposta de praticar a comercialização dos produtos, mas com destaque para a troca de experiência entre os grupos vindos de diferentes regiões e cadeias produtivas. A feira também foi o momento propício para a aproximação entre trabalhadores e consumidores, e também sentir as necessidades de produção.

O Ciclo de Estudos em Economia Solidária evidenciou o que é necessário se fazer para que ocorra uma transformação a partir das bases. Na abertura do evento houve uma palestra sobre o tema “Que Desenvolvimento Queremos” em que 450 pessoas entre trabalhadores, estudantes, consumidores, gestores públicos e políticos pensaram juntos sobre o que pode ser feito no Brasil.

As oficias e palestras do Ciclo de Estudos aconteceram no Colégio Marista, nos dias 15 e 16 de dezembro. Salas e auditório estavam cheios com temas: Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário; Desenvolvimento Local na perspectiva da Economia Solidária; Clube de Trocas e Moeda Social; Segurança Alimentar e Nutricional, Inclusão Digital e Novo Associativismo e Cooperativismo.

Foram realizadores e parceiros do evento: Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Fórum Tocantinense de Economia Solidária, Coopter, Nesol/UFT, Colégio Marista de Palmas, Saneatins, Eletronorte, Sebrae, Casa Brasil, Fundação L’Hermitage, Instituto Marista de Solidariedade, Unitins/Unitrabalho, Conab, Caixa Econômica Federal, Fundação Candido Rondon, Fundação Banco do Brasil, DRT-TO, MTE/Senaes, MDA/Sdt, Prefeitura Municipal de Palmas e Governo do Tocantins.

A partir de articulações do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, a Fundação L’Hermitage e o Instituto Marista de Solidariedade – IMS – firmaram parceria com a SENAES/MTE para viabilizar as Feiras de Economia Solidária. A gestão dos recursos é feita via Fundação Banco do Brasil.

Amapá vivencia Economia Solidária

Nos dias 15 e 16 de dezembro, Macapá recebeu a I Feira de Economia Solidária do estado

Brasília, 21 de dezembro. Em dois dias, Macapá experimentou pela primeira vez uma Feira de Economia Solidária. Foi uma Feira pequena, com oito empreendimentos vindos de Macapá e da cidade de Santana, mas que promete crescer nos próximos anos. O principal objetivo da primeira feira era difundir e firmar no Amapá os conceitos da Economia Solidária.

A Feira dividiu espaço com a Feira do Empreendedor, organizada pela Secretaria Estadual de Empreendedorismo e Trabalho, a principal parceira do Fórum Estadual de Economia Solidária – FEES/AP no evento, junto com a Delegacia Regional do Trabalho – DRT/AP.

A proposta de informar a população local sobre Economia Solidária se concretizou com uma oficina e um seminário sobre o Programa Nacional de Fomento às Feiras e os princípios da Economia Solidária, todas ministradas por Daniel Tygel, que foi ao Amapá representando o Programa Nacional de Feiras Estaduais pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES. Segundo ele, a conversa foi muito animada e permitiu que se fizesse a distinção entre o que é Economia Solidária e Empreendedorismo.

O resultado da oficina foi uma lista de propostas, feitas pelos participantes, para o estabelecimento da Economia Solidária no Amapá. Eles sugerem a criação de uma “cooperativa mista”, agregando como insumos os produtos de artesanato de empreendimentos de diferentes setores econômicos, a criação de um empreendimento para venda exclusiva dos produtos da Economia Solidária e a organização de um empreendimento para compra coletiva de insumos em Belém e São Paulo.

Além da comercialização de artesanato, de confecções e a exposição do trabalho da Cooperativa Reciclar, a Feira contou com apresentações culturais.

Daniel acredita no potencial do artesanato do Amapá que, segundo ele, é creditado pela “beleza singular das suas sementes e da criatividade de seu povo.” Tygel dá destaque para as bio-jóias, feitas com sementes, e para os trabalhos em cerâmica e madeira com a arte das etnias amapaenses já extintas, Cunani e Camará.

Teresina abre espaço para a III Feira de Economia Solidária do Piauí

Em três dias de Feira, trabalhadores se entusiasmaram com a comercialização dos produtos

Brasília, 21 de dezembro. A Praça Pedro II, em Teresina – PI, foi palco da terceira edição da Feirade Economia Solidária do estado. Cerca de 70 trabalhadores, 50 da capital e 20 do interior do Piauí, expuseram artesanato, confecções e produtos da agricultura familiar. Segundo Samara Carvalho Sampaio, interlocutora da Feira no estado, os trabalhadores se entusiasmaram com o evento e com a comercialização dos produtos.

Para ampliar o conhecimento dos trabalhadores e visitantes sobre a proposta da Economia Solidária, a Feira ofereceu duas oficinas de formação, em parceria com o programa FOME ZERO/PI.

E a programação continua intensa. Na oportunidade, em parceria com a Prefeitura Municipal de Teresina, a Fundação Cultural Monsenhor Chaves, o Grupo Afoxá, de afrodescendentes e o Projeto Sabiá realizaram ricas apresentações culturais.

O evento recebeu bom retorno do público graças à divulgação feita em praça pública. Foram vídeos e spots transmitidos em um telão em frente à Feira que convidava os transeuntes a conhecer a economia que tem se firmado como uma solução para o desemprego no Brasil.

Sobre os próximos passos da Economia Solidária em solo piauiense, Samara acredita que é importante o fortalecimento da proposta dentro do estado e aponta para a necessidade de mais afinidade entre o Governo Estadual, Municipal e Federal. De acordo com Samara, a Prefeitura Municipal apóia alguns empreendimentos solidários, mas que, mesmo depois de vários convites do Fórum Piauiense de Economia Solidária, não participam do das articulações do grupo. “O Governo Estadual também tem grupos de Economia Solidária, mas é como se fosse uma outra Economia Solidária, separada dos grupos do Fórum.” Amélia Virginia Lucena , intelocutora do Programa Nacional de Fomento a Feiras no Estado de Alagoas, esteve no Piauí representando o Programa.

Veja as fotos: http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=177

II Feira de Economia Solidária do Amazonas acontece em Sambódromo

De 15 a 17 de dezembro, Manaus sediou o evento

Brasília, 21 de dezembro. Foram três dias em que o Sambódromo de Manaus, capital do Amazonas, recebeu a II Feira de Economia Solidária do estado. O espaço escolhido para sediar o evento foi ideal para comportar as oficinas formativas sobre a proposta da Economia Solidária, plenárias do Fórum Amazonense de Economia Solidária – FAES – e as apresentações culturais.

A Feira comercializou artesanatos, produtos da agricultura familiar, artefatos indígenas e materiais reciclados. Além de comprar, o público pôde desfrutar das apresentações de artistas e grupos culturais conhecidos no Amazonas, entre eles, o projeto Pé no Chão que levou as acrobacias de crianças empobrecidas. A cadeia de confecções Justa Trama apareceu por lá e realizou um desfile com as roupas produzidas.

A plenária, formada por empreendimentos e entidades, discutiu a reestruturação do FAES, que deverá adotar um modelo de gestão participativa. Foi definido que o Fórum será composto por uma comissão ampliada, uma comissão executiva e grupos de trabalho temáticos. Foram eleitas 27 entidades representantes da comissão ampliada, sendo que nove são empreendimentos de Manaus, nove do interior do estado e outras nove de apoio ou de governo.

O economista Jonas Bertucci esteve presente apoiando o Programa de Avaliação de Feiras (PAFES) – IMS/SENAES.“O saldo foi positivo, de forma que foi possível se ter um avanço político e organizativo do FAES e ainda um grande aprendizado para perceber as questões que precisam avançar mais. Há visivelmente um grande potencial para a realização de feiras cada vez melhores e maiores no Amazonas.”

A partir de articulações do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, a Fundação L’Hermitage e o Instituto Marista de Solidariedade – IMS – firmaram parceria com a SENAES/MTE para viabilizar as Feiras de Economia Solidária. A gestão dos recursos é feita via Fundação Banco do Brasil.

Veja as fotos: http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=176

II Festival Estadual de Economia Solidária do Estado do Rio de Janeiro

Quatro dias de Festival reúne cerca de 150 trabalhadores

Brasília, 21 de dezembro. Foi na região dos Arcos da Lapa, Rio de Janeiro – RJ, que aconteceu o II Festival de Economia Solidária do Estado. Cerca de 150 trabalhadores vindos da capital e do interior expuseram seus produtos e serviços. A chuva tentou atrapalhar, mas o Festival continuou e provou que outra economia é possível.

Durante o evento, foram oferecidas oficinas sobre a Economia Solidária, rodadas de negócios, comércio justo e solidário e consumo ético e trocas solidárias. As oficinas aconteceram dentro do Centro de Teatro do Oprimido – CTO – que cedeu suas instalações para a realização do evento.

As atividades culturais que aconteciam na Lapa atraíram o público para o Festival. Na terceira noite, um evento da Trupe Imaginária que reunia artistas plásticos, circenses e músicos motivou visitas ao Festival.

Durante os quatro dias, uma rádio comunitária divulgava a proposta da Economia Solidária. Desta forma, o Rio de Janeiro também pode experimentar a nova economia que cresce e contribui para o desenvolvimento do país.

As Feiras de Economia Solidária de todo o país são realizadas com apoio da Secretaria Nacional de Economia Solidária – Senaes/MTE. A partir de articulações do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, a Fundação L’Hermitage e o Instituto Marista de Solidariedade – IMS – firmaram parceria com a SENAES/MTE para viabilizar as Feiras de Economia Solidária. A gestão dos recursos é feita via Fundação Banco do Brasil. O IMS esteve representado no Festival por Joyce Andrade Braga, coordenadora da Casa da Acolhida Marista do Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, várias ONGS e o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE – também foram parceiros do evento.

Minas Gerais realiza III Feira de Economia Solidária

Entre os dias 16 e 18 de novembro, Belo Horizonte recebeu cerca de 500 empreendimentos de Minas Gerais

Brasília, 21 de dezembro. Foram três dias de Feira de Economia Solidária em solo mineiro. Cerca de 500 trabalhadores vindos do interior do estado e da capital, expuseram artesanato, produtos da agricultura familiar, confecções e comidas típicas na Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte.

O Fórum Mineiro de Economia Popular Solidária – FMEPS – aproveitou o evento para definir com os fóruns regionais as diretrizes, prioridades, encaminhamentos e agendas do Movimento para 2007.

Diversas entidades apoiaram a Feira, entre elas, a Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAS/MTE, a Delegacia Regional do Trabalho em Minas Gerais – DRT/MG, e a Cáritas Brasileira.

A partir de articulações do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, a Fundação L’Hermitage e o Instituto Marista de Solidariedade – IMS – firmaram parceria com a SENAES/MTE para viabilizar as Feiras de Economia Solidária. A gestão dos recursos é feita via Fundação Banco do Brasil. Betânia Meira, diretora admistrativo – finaceiro da L’Hermitage e Wilson Roberto Fernandes, analista social do IMS participaram da Feira.

Junto com a Feira aconteceu o 2º Encontro dos Pontos de Cultura, uma ação do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura para resgatar, incentivar e preservar a cultura brasileira. Trinta e oito pontos estiveram na Feira com apresentações artísticas, exibições de vídeos e exposição e comercialização dos produtos resultado do desenvolvimento dos projetos de cada ponto.

O evento que uniu cultura e nova proposta de economia alcançou o objetivo de construir novos tipos de relações econômicas e sociais por meio da valorização da cultura, do meio ambiente e da cidadania.

Pernambuco tem IV Festival de Economia Solidária

Foram quatro dias de Festival em Paulista, região metropolitana de Recife

Brasília, 21 de dezembro. O IV Festival de Economia Solidária de Pernambuco aconteceu entre os dias 30 de novembro a 3 de dezembro e chegou inovando. A decisão de fazer a feira na cidade de Paulista, região metropolitana de Recife – PE gerou expectativas. O resultado foi um evento que chamou a atenção de visitantes que se interessaram em conhecer a proposta da Economia Solidária. “ O local central possibilitou a circulação das pessoas, que perguntavam muito o que estava acontecendo e eram acolhidas sendo convidadas para conhecer a Economia Solidária”, conta Horasa Andrade, coordenadora pedagógica do Colégio Marista Conceição, que fica em Recife – PE.

Horasa, junto com Janete Rocha (diretora do Colégio Marista Conceição), e outras três funcionárias do Colégio representaram o Instituto Marista de Solidariedade – IMS no Festival. Por meio de articulações do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, o IMS e a Fundação L’Hermitage firmaram parceria com a SENAES/MTE para viabilizar as Feiras de Economia Solidária. A gestão dos recursos é feita via Fundação Banco do Brasil.

O Festival abriu espaço para a comercialização dos produtos dos empreendimentos solidários. Estavam expostos artesanatos, alimentos e produtos da agricultura familiar. Entre eles, um grupo de mães e alunas do Colégio Marista Conceição, que já começou a se organizar em cooperativa, vendia alimentos.

Na programação do Festival aconteceram oficinas de trocas solidárias, apoiadas pelas entidades Centro Josué de Castro, a incubadora da UFRPE- INCUBACOOP e a Ciranda Solidária, rodada de negócios e atividades de formação sobre Economia Solidária.

Ao final do evento, Horasa Andrade compara o Festival com as três experiências anteriores. Segundo ela, a quarta edição do Festival revela uma atuação mais forte do Fórum Pernambucano de Economia Solidária, além de um maior protagonismo dos empreendimentos. Horasa destaca também o aumento de interesse nas trocas solidárias e nas rodadas de negócios.

Veja as fotos: http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=178

II Feira de Economia Solidária de Roraima

Entre os dias 15 e 17 de dezembro, Boa Vista sediou a Feira

Brasília, 20 de dezembro. Nos três dias de Feira, 23 empreendimentos econômicos solidários expuseram artesanato e confecções na Capital de Roraima. Além da comercialização dos produtos, o evento contou com palestras e oficinas formativas sobre Economia Solidária.

Como parte da segunda Feira de Roraima, foram realizadas apresentações culturais para entreter os visitantes. Um desfile com os produtos expostos mostrou a qualidade do que é produzido dentro da proposta de Economia Solidária e agradou.

A Feira foi organizada pelos empreendimentos participantes e pelo Fórum Estadual de Roraima de Economia Solidária. A articulação para que a Feira acontecesse foi realizada pelo Instituto Marista de Solidariedade – IMS – e a Fundação L’Hermitage, que assumiram essa função graças a parceria firmada com a Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE. O IMS foi representado pelo Ir. Vicente Falqueto, diretor executivo da UBEE-UNBEC, e por Rizoneide Amorim, técnica de articulação nacional de feiras.

A II Feira de Roraima é a penúltima no cronograma nacional. De 21 a 23 de dezembro, Brasília encerra o ciclo com a Feira de Economia Solidária do Distrito Federal e Entorno. Ao todo, 2006 terá 28 feiras, sendo 26 estaduais e duas temáticas, em 2005, foram 18 feiras. Esse aumento no número dos eventos mostra que a proposta de uma nova economia foi bem aceita no Brasil. De acordo com mapeamento da SENAES, existem no Brasil mais de 15 mil empreendimentos com características solidárias que têm se tornado alternativa de inserção para mais de um milhão de pessoas em atividades de produção de bens e prestação de serviços, consumo e crédito.

Porto Alegre sedia a 8ª Feira de Economia Popular Solidária do RS

Nos cinco dias de Feira foram expostos empreendimentos de 45 municípios do Rio Grande do Sul

Brasília, 19 de dezembro. A 8ª edição da Feira da Economia Popular Solidária aconteceu entre os dias 12 e 16 de dezembro, no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre – RS. Os visitantes encontraram 128 estandes vindos de 45 municípios gaúchos.

Segundo mapeamento da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE, existem no Rio Grande do Sul quase dois mil empreendimentos com caracteríticas solidárias que envolvem mais de 330 mil trabalhadores.

No evento, estavam à venda uma grande variedade de produtos vindos desde a agricultura familiar, artesanatos até vinhos para exportação. Como parte da programação, o público teve acesso a apresentações culturais que agradaram.

Shirlei Silva, analista social do Instituto Marista de Solidariedade – IMS, articulador do Programa Nacional de Feiras, afirma que a localização favoreceu o acesso dos visitantes. “A Feira posicionada estrategicamente ao lago do mercado municipal e do lado do principal ponto de chegada dos ônibus da grande porto alegre, atraiu milhares de visitantes.”

Nessa edição, as trocas solidárias tiveram destaque: o ECOBANCO recebeu um grande espaço e vários empreendimentos adotaram a moeda social. A moeda social tem o mesmo valor de troca que o Real, mas o diferencial é que ela estimula o comércio justo e solidário. A oitava experiência do Rio Grande do Sul em feiras de Economia Solidária foi bem aceita pelo público.

Veja as fotos: http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=175

II Feira de Economia Solidária em Tocantins

Foram quatro dias que reuniram 300 expositores

Brasília, 19 de dezembro. Entre os dias 14 e 17 de dezembro, Palmas – TO, recebeu o I Ciclo de Estudos em Economia Solidária e a II Feira Estadual de Economia Solidária. As palestras, oficinas e mini-cursos ofertados pelo evento foram realizados no Colégio Marista de Palmas. Já a Feira aconteceu na Praça dos Girassóis com 300 expositores, 200 vindos do interior e 100 da Capital.

O evento aconteceu graças as parcerias firmadas. O Instituto Marista de Solidariedade é parceiro da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE e articula o Programa Nacional de Fomento a Feiras. Além do IMS, promoveram o evento o Fórum Tocantinense de Economia Solidária, o governo do estado do Tocantins e, entre outros, a Universidade Federal do Tocantins.

A Feira tem o objetivo de divulgar e incentivar atividades relacionadas à proposta da Economia Solidária. Tendo isso em mente, foram trabalhados os temas das atividades formativas sobre a Economia Solidária. Um deles foi sobre Clube de Trocas e Moeda Social, ministrado por Joyce Andrade Braga, coordenadora da Casa da Acolhida Marista do Rio de Janeiro, que na oportunidade representou o IMS.

Outra atividade que agradou os participantes foi a oficina de Inclusão Digital Casa Brasil. José Celso Carbonar, interlocutor do Programa de Feiras do Tocantins, aprovou a experiência: “trabalhadores se emocionaram ao perceber que computador e internet não ‘mordem’ e ainda puderam enviar e-mail para o presidente Lula”.

Maceió realiza III Feira de Economia Solidária de Alagoas

Cerca de 100 trabalhadores expuseram seus produtos entre os dia 27 de novembro a 1º de dezembro

Brasília, 19 de dezembro. Fazia 35 graus na Praça dos Martírios, centro de Maceió, na abertura da III Feira de Economia Solidária de Alagoas. Era dia 27 de novembro e trabalhadores e parlamentares discutiam sobre a legislação para a Economia Solidária. Depois do debate, foi apresentada aos participantes a realidade da proposta no Brasil e falou-se muito sobre o Conselho Nacional de Economia Solidária.

A terceira edição da Feira no Estado trouxe cerca de 100 trabalhadores expondo produtos da agricultura familiar e artesanato. Os trabalhadores vêm de grupos formados por quilombolas, comunidades indígenas, pacientes do Hospital Portugal Ramalho e do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais – MMTR.

Além da comercialização de produtos, a programação da Feira ofereceu palestras formativas sobre Economia Solidária e oficinas gratuitas para participantes e visitantes. Nas oficinas, crianças aprenderam a construir brinquedos com material reciclado.

Integraram a Feira alguns trabalhadores de Sergipe que foram a Maceió trocar experiências e conhecimentos sobre a nova economia que se firma no Brasil como importante alternativa de fonte de renda. Shirlei Silva, representante do Instituto Marista de Solidariedade – IMS – esteve lá. Ela diz que a presença de Sergipe e a proposta de intercâmbio de saberes foi muito positiva.

IV Feirão de Socioeconomia Solidária reúne 300 produtores no Ceará

De 7 a 9 de dezembro, 300 produtores demonstraram seus serviços e produtos em 150 barracas

Brasília, 15 de dezembro. Fortaleza abrigou os 300 produtores, 150 do interior do estado e 150 da capital, que acreditam em uma sociedade mais justa e igualitária. A programação da Feira, localizada na Fundação da Criança e da Família Cidadã (FUNCI), englobou comercialização de produtos, palestras e oficinas sobre Economia Solidária e atrações culturais.

As oficinas e palestras oferecidas proporcionaram debates sobre assuntos pertinentes ao tema e o fortalecimento do movimento da Socioeconomia Solidária. Todas as atividades de formação aconteceram nas dependências do Colégio Marista Cearense.

Participaram da abertura do evento representantes da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE, do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, da Prefeitura Municipal de Fortaleza e da Rede Cearense de Socioeconomia Solidária.

O IV Feirão trouxe inovações para o Ceará: o Clube de Trocas e a Rodada de Negócios. Clube de Trocas é um mecanismo de permuta de produtos fabricados entre feirantes que aconteceu no último dia do evento. Já a Rodada de Negócios foi um espaço em que produtores se reuniram com empresários de variados ramos econômicos para oferta e demanda de produtos e serviços.

A equipe da Casa da Acolhida Marista de Abreulândia – CE representou o Instituto Marista de Solidariedade – IMS. A Casa da Acolhida também acompanhou o empreendimento Grupo Esperança, formado por mães de educandos da Casa. Mauricélia Gomes, assistente social da Casa da Acolhida, avalia positivamente o evento que permitiu a grupos urbanos e rurais vivenciar trocas e entender melhor sobre a nova proposta de economia. “Acreditamos que um evento como este só vem a fortalecer a ação daqueles que trabalham pela promoção humana e pela ampliação da cidadania.”

Veja o site da Rede Cearense de Economia Solidária: http://www.kolpingceara.org.br/rede/

Veja as fotos:http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=161

Maranhão tem a primeira experiência em Feira de Economia Solidária

Dos dias 30 de novembro a 2 de dezembro, São Luiz vivenciou uma economia diferente

Brasília, 14 de dezembro. São Luiz (MA) recebeu a I Feira Estadual de Economia Solidária que abrigou cerca de 100 empreendimentos. Quase seis mil pessoas visitaram os três dias de Feira que promoveu a comercialização de produtos e serviços, a discussão de estratégias para o desenvolvimento da Economia Solidária e o fortalecimento do Fórum Estadual do Maranhão.

A programação incluiu painéis, relatos de experiências, oficinas, rodadas de negócios e atividades culturais. A Feira também visou fortalecer o Fórum Estadual de Economia Solidária no Maranhão e lançar as bases para uma rede estadual de comercialização solidária.

Na abertura do evento, o governador do estado, José Reinaldo Tavares, fez um discurso sobre a importância da solidariedade.

Shirlei Silva representou o Instituto Marista de Solidariedade – IMS – no evento. Ela, coordenadora do programa nacional de feiras, acredita que ainda que o número de feiras tenha crescido de 18 em 2005 para 28 em 2006, é preciso um ambiente permanente para a comercialização dos produtos. “É importante a criação de um shopping voltado para os valores humanos e o consumo justo”.

Veja o blog da I Feira de Economia Solidária do Maranhão: http://feiraecosol.uniblog.com.br/

Veja as fotos:http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=138

Feira do Paraná rende 27 mil

II Feira Estadual de Economia Solidária reuniu 100 empreendimentos

Brasília, 13 de dezembro. A Feira aconteceu em Londrina – PR entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro e rendeu 27 mil reais aos 100 empreendimentos vindos de 38 municípios do Estado. O lucro é creditado ao preço justo dos produtos que, na maioria, variava entre 10 e 15 reais. Segundo Betânia Meira, diretora admistrativo- finaceiro da L’Hermitage, os empreendimentos que participaram pela primeira vez da Feira de Economia Solidária estavam encantados com as vendas.

Londrina adotou o Sol como moeda social. Usada nas trocas solidárias, a moeda social é uma ferramenta que possui o mesmo valor que o real, mas que estimula o comércio justo e solidário. O público participou empolgado das cinco rodadas de troca, em que o real é trocado no EcoBanco (Banco de Economia Solidária) pelo Sol.

A II Feira Estadual de Economia Solidária do Paraná representou importante estratégia de exposição e comercialização dos produtos dos grupos de geração de renda e trabalho do estado. E foi o momento de mostrar aos paranaenses uma proposta de economia viável e compatível com a realidade brasileira.

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Rondônia encerra II Feira Estadual de Economia Solidária

Acabou no dia 10 o evento que reuniu cerca de 40 empreendimentos

Brasília, 13 de dezembro. Foram três dias de Feira de Economia Solidária em Porto Velho – RO. Estavam expostos cerca de 40 empreendimentos, entre confecção, artesanato, alimentação e agricultura familiar. O movimento aconteceu graças às parcerias firmadas com instituições financeiras: Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Caixa Econômica Federal.

O Instituto Marista de Solidariedade – IMS é o articulador do Programa de Feiras. Rizoneide Amorim, técnica de articulação nacional, representou o Instituto no evento alocado na Feira do Produtor Rural do Município de Porto Velho.

Além da comercialização de produtos, a Feira permitiu o debate de assuntos importantes para a Economia Solidária. Foram discussões sobre comércio e consumo justo/ético e solidário, desenvolvimento sustentável, trocas solidárias, moeda social, territórios rurais e a Rede Justa Trama.

Rizoneide afirma que o espaço reservado para as atividades formativas sobre a Economia Solidária permitiu que todos os participantes e visitantes refletissem sobre a proposta e vivenciassem a realidade que outra economia acontece.

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A caminho: 3º Feira Estadual de Economia Solidária do Espírito Santo

De 14 a 17 de dezembro, a Praia de Camburi (Vitória) recebe a Feira

Brasília, 9 de dezembro. A terceira edição da feira capixaba traz em sua programação a exposição de artesanatos, arte indígena, alimentos orgânicos, doces e salgados caseiros, moda artesanal, marcenaria, produtos de limpeza e produtos de materiais recicláveis, além de diversificadas oficinas. O visitante poderá experimentar o jogo de troca solidária e ter acesso a atrações culturais.

Horário das oficinas

    Dia 15 – Campanha de Divulgação da Economia Solidária – 15h às 18h

    Dia 16 – Consumo ético, justo e solidário – 10h às 12h

    Dia 16 – Artesanato com escamas de peixe – 14h às 18h

    Dia 17 – Pintura com molde vazado – 9h às 12h

    Dia 17 – Artesanato com fibra de bananeira – 13h às 17h

A Feira configura-se como uma importante estratégia de comercialização, espaço para as trocas solidárias e a venda direta. Os três fatores viabilizam a divulgação do consumo ético, justo e solidário.

Programação

    14 de dezembro (quinta-feira)

    18h – Abertura oficial

    19h30 – Coral Guarani

    20h – Banda Suspeitos na Mira (hip hop)

    21h – Banda de Congo Amores da Lua

    22h- Encerramento

    15 de dezembro (sexta-feira)

    10h – Abertura dos estandes

    16h – Arte do Grafite (Sagaz)

    18h – Jongo (Quilombolas)

    19h – Mostra de Vídeo Social (Projeto de Extensão da UFES- “Ação Áudio Visual”)

    20h – Banda Atlantes (reggae)

    22h – Encerramento

    16 de dezembro (sábado)

    10h – Abertura dos estandes

    15h – Grupo Diver Som (chorinho)

    17h – Jogo de Troca Solidária* (MTS/Fbes)

    18h – Mostra de Vídeo sobre Economia Solidária

    18h30 Grupo Folclórico Tarantela

    22h – Encerramento

    17 de dezembro (domingo)

    10h00 Abertura dos estandes

    17h00 Jogo de Troca Solidária (MTS/Fbes)

    19h00 Grupo Atos Hip Hop Crew (dança break)

    20h00 Grupo de Cultura Afro Kisile (dança e música)

    20h30 Banda Tambores (congo)

    22h00 Encerramento da Feira

O JOGO DE TROCAS Para participar do jogo de troca, o visitante deve levar produtos (artesanatos, doces caseiros, livros, bordados, CDs, entre outros) em bom estado de conservação. Trocas solidárias são práticas de intercâmbio de produtos, serviços e saberes, sem o uso de dinheiro oficial. Elas acontecem por meio da troca direta de produtos ou do uso de moeda social – instrumento utilizado para as trocas, em lugar do dinheiro oficial.

Informações e inscrições no Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra – CDDH-Serra no endereço: Rua Homero Pimentel Lopes, 418 Rosário de Fátima, Serra ES, ou pelos telefones (27) 3328.2833 ou (27) 3228.4675. Vagas limitadas.

Sergipe realiza sua II Feira de Economia Solidária

Entre os dias 1º e 3 de dezembro, Aracaju reuniu 80 trabalhadores

Brasília, 7 de dezembro. Os três dias de Feira foram abrigados pelo SESI de Aracaju, parceiro do Fórum Sergipano de Economia Solidária. Foram 80 empreendimentos realizando exposição de seus produtos e na representação de 77 municípios do Estado. Para que os municípios pudessem participar da Feira, o Fórum Sergipano foi apoiado pelas Prefeituras Municipais. Os empreendimentos participantes trouxeram artesanatos, bordados, redes, confecções, comidas e bebidas.

Milda Morais, analista social do IMS, esteve lá. O IMS, em parceira com a Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES, coordena em âmbito nacional o Programa de Fomento às Feiras de Economia Solidária. Milda pôde vislumbrar a participação dos trabalhadores na organização da Feira. Exemplo foi a participação de mulheres que compunham os empreendimentos expostos e que também prepararam as refeições servidas. “O protagonismo dos empreendimentos merece destaque na realização da Feira”, garante Milda.

A ampla coberta da mídia agradou os participantes da Feira. O interesse dos jornais e televisões locais revelam que o movimento passa por crescente valorização na sociedade. Milda afirma que os trabalhadores alegram-se por participar da construção da Feira, além de ter o trabalho reconhecido e valorizado pelo Governo Federal.

A programação cultural da II Feira contou com grupos folclóricos formados por idosos que encantaram ao mostrar a beleza da cultura brasileira. Apresentaram-se também grupos de forró e teatro.

O Fórum Sergipano utilizou o Forte como moeda social na tentativa de incentivar a prática das trocas solidárias. Nas Feiras, são utilizadas moedas sociais que possuem valor de troca de forma idêntica ao Real, mas que estimulam o processo de construção de uma nova forma de comercialização, pautada pelo espírito de cooperação e solidariedade.

Milda sintetiza o evento: “ a II Feira foi coroada de êxitos, graças à excelente organização do Fórum Sergipano de Economia Solidária e ao protagonismo e apropriação dos empreendimentos na sua construção e realização”.

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Rio Branco dá exemplo de preservação ambiental

A 3ª Feira de Economia Solidária do Acre mostra que outra economia acontece e dá exemplo de proteção ao ambiente

Brasília, 7 de dezembro. Infra-estrutura e organização marcaram a terceira edição da Feira de Economia Solidária do Acre, que aconteceu em Rio Branco, entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro. O evento ofereceu várias oficinas, espaço para seminários, palestras, debates e até parquinho de diversões para as crianças.

O diferencial e grande avanço do evento foi o projeto Feira Limpa – Ato de Cidadania que buscou adotar ações de preservação do meio ambiente. A divulgação do projeto foi garantida pelas diversas placas espalhadas na Feira e pelos esforços dos jovens – boa parte voluntários do Projovem – que informavam visitantes e participantes sobre o uso adequado dos resíduos sólidos produzidos durante o evento. Já a coleta seletiva foi feita pelos Integrantes do Projeto Catar. A preocupação com o meio ambiente se estendeu até nos materiais utilizados pela organização: tudo feito de papel reciclado.

Rizoneide Amorim, representante do Instituto Marista de Solidariedade – IMS – garante que o empenho da comissão organizadora do Acre, formada por cerca de 50 pessoas, demonstra que a realidade é mais rica que qualquer teoria. “Estava simplesmente linda a Feira”, comenta.

As trocas solidárias foram baseadas na moeda social Seringueira. A moeda social é um sistema de trocas aplicado nas Feiras que estimula o comércio solidário.

Outras articulações

A Feira realizou uma reunião para articular os próximos passos da Economia Solidária no Acre. Pretende-se promover a 1ª Feira Internacional do Acre, que deve acontecer em moldes semelhantes aos da II Feira de Economia Solidária do Mercosul realizada em julho, na cidade de Santa Maria – RS. Santa Maria firmou-se como referencial de cooperativismo entre países da América Latina.

Na pauta da agenda ainda existe a proposta de realização da 4ª Feira Estadual de Economia Solidária, em 2007, e da 1ª Feira Panamazônica que reuniria todos os Estados do Norte e os países próximos a essa região do Brasil: Bolívia, Peru, Venezuela e Colômbia.

Outras informações no site http://www.ecosolacre.com.br/

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Cuiabá reúne 36 municípios

1 ª Feira de Economia Solidária do Mato Grosso recebe cerca de 25 mil visitantes

Brasília, 7 de dezembro. A primeira experiência em Feira de Economia Solidária do Mato Grosso aconteceu no campus da Universidade Federal do estado – UFMT, entre os dias 19 e 23 de novembro. O evento foi apoiado pela Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá e pela Secretaria Estadual de Cultura do Mato Grosso.

Cuiabá recebeu bem a iniciativa. O principal jornal da cidade, Folha do Estado, publicou diariamente durante um mês notas sobre a Feira. Outros meios de comunicação cuiabanos também cobriram o evento. A população local compreendeu a importância da Economia Solidária para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e compareceu ao evento que contou com cerca de 25 mil visitações.

Os presentes puderam conhecer o movimento de Economia Solidária e se deslumbrar com os produtos oferecidos pelos 52 empreendimentos expostos, vindos de 36 municípios mato-grossenses. A Feira integrou produtos de diversos setores: indígenas, quilombolas, assentamentos, agricultura familiar, artesanato, confecção, reciclagem e alimentação. Essa junção de diferenças mostra a capacidade de união da Economia Solidária.

No encerramento da Feira, houve o desfile com roupas oriundas de empreendimentos do setor de confecção da Economia Solidária.

Em Cuiabá, o IMS esteve representado por Rizoneide Amorim, analista social do Instituto. Rizoneide descreve os cinco dias de Feira com entusiasmo: “vivenciei a alegria de ver de perto e sentir que outra economia acontece. E que essa economia tem como objetivo principal o cuidado humano”.

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Brasileiros vivenciam a Economia Solidária praticada no Canadá

Organizado em novembro, o evento mostra que outra economia acontece acima dos trópicos

Brasília, 7 de dezembro. Começou no dia 14 de novembro a viagem em direção ao mundo da Economia Solidária praticada no Canadá. Quebec foi a sede de dois encontros importantes para o progresso da Economia Solidária:

– Reunião do Conselho de Administração da RIPESS

– Cúpula e Feira Nacionais de Economia Social e Solidária

Estiveram presentes representantes do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES, entre eles, Shirlei Silva, analista social do Instituto Marista de Solidariedade – IMS. A partir de parceria firmada com a Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES, o IMS participa do Programa Nacional de Fomento às Feiras de Economia Popular Solidária. Paul Singer, secretário da SENAES, também compôs o grupo de brasileiros na série de eventos. Coube a ele relatar na Cúpula a experiência brasileira na Economia Solidária, com destaque para as políticas públicas adotadas nesse ramo.

Reunião do Conselho de Administração da RIPESS

Nos dias 14 e 15 aconteceu a reunião do Conselho de Administração da Rede Intercontinental de Promoção da Economia Solidária – RIPESS, cujo desafio foi a formação da articulação internacional da Economia Solidária. Estiveram representadas a América Latina, a América do Norte (Canadá e Estados Unidos), a África e a Austrália.

Os participantes ficaram impressionados com a experiência canadense nas finanças solidárias, especialmente no ramo dos financiamentos: uma ferramenta de financiamento para a economia social com carência de 15 anos que trabalha com juros iguais a zero.

Na reunião, foi construída a agenda 2007 e 2009. Para 2007 foi agendado o período de 20 a 24 de fevereiro para o II Encontro Latino-americano de Economia Solidária, que deve ocorrer em Havana, Cuba. Ainda não definida a cidade, a Europa receberá, em 2009, o 4º Encontro Internacional de Globalização da Solidariedade.

Cúpula e Feira Nacionais de Economia Social e Solidária

Já nos dias 16 e 17, teve lugar a Cúpula e as Feiras Nacionais de Economia Social e Solidária, organizada pelo Chantier de l’économie Sociale (Canteiro de Economia Solidária). O objetivo foi a troca das experiências e dos conhecimentos adquiridos pelo Chantier de l’économie Sociale na vivência da Economia Solidária.

Na pauta de repasse de conhecimentos estava a apresentação de novas tecnologias para a comercialização, desenvolvimento regional, desenvolvimento sustentável, promoção de equidade de gênero e etnia no trabalho coletivo, finanças solidárias e marco jurídico.

Paul Singer foi o único representante de governo não canadense a proferir palavra na Cúpula, o que deu grande destaque à participação brasileira no evento.

Ao final, foi feita avaliação do encontro e o resultado apontou para um intercâmbio positivo. Os participantes conversaram, ainda, sobre as possibilidades de aprofundamento da parceria. Os brasileiros ficaram interessados em conhecer melhor os tipos de cooperativas e associações canadenses que são diferentes dos modelos brasileiros. Já o Chantier de l’économie Sociale interessou-se pelo processo de regionalização adotado no Brasil, além do sistema de cadeias produtivas e da gestão política do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES. Os canadenses poderão satisfazer suas curiosidades em fevereiro do ano que vem, quando virão participar da VI Plenária do FBES.

Por dentro do “Canteiro”

Criado há 10 anos, o Chantier de l’économie Sociale é uma organização sem fins lucrativos administrada por representantes de redes de empreendimentos coletivos e entidades de apoio à economia social e solidária no Canadá. A missão do Chantier é promover a Economia Solidária e, diante disso, trabalha para favorecer e apoiar a criação, o desenvolvimento e a consolidação de empreendimentos e entidades de economia social e solidária em variados setores econômicos. A organização é reconhecida no Canadá pelos conhecimentos em economia social e solidária.

Troca de experiências

“Foi um mergulho profundo nos princípios da economia social e solidária do Quebec”, descreve Shirlei Silva. Além de participar dos dois eventos, o grupo de brasileiros conheceu as experiências canadenses de Economia Solidária.

Entre as visitas, o grupo visitou um empreendimento que faz parte do Chantier de l’économie Sociale.Trata-se de uma antiga fábrica recuperada e transformada em um complexo de 36 empreendimentos onde trabalham mais de mil pessoas. As metas do empreendimento extrapolam as conquistas financeiras: almeja-se a qualidade de vida dos funcionários e da comunidade, com iniciativas ecologicamente corretas. Uma delas é a redução do espaço do estacionamento e da necessidade do uso do automóvel. Linhas de metrô e de ônibus atendem aos trabalhadores e há apoio para o sistema de caronas.

Chamou atenção a cooperativa de crédito solidário Desjardins – Casa de Economia Solidária que reúne o cooperativismo tradicional com o solidário. Cerca de 80% dos correntistas de Quebec possuem conta na cooperativa que tem boa parte de suas paredes formadas por vidro, um símbolo da transparência da Instituição.

No interior de Quebec, o grupo conheceu uma cooperativa de desenvolvimento regional, que primeiro faz um diagnóstico das necessidades da região e, de acordo com a demanda, estimula a criação de cooperativas populares. Exemplo a ser citado é uma cidade que possuía poucas funerárias e o custo dos enterros era demasiado alto. Lá foi criada a cooperativa funerária que resultou na derrubada dos preços para a metade. Shirlei Silva, entusiasmou-se com a proposta: “esta seria uma boa maneira para algumas regiões do Brasil e poderia ser casada também com as iniciativas de desenvolvimento territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário”.

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Cinco dias de Feira de Economia Solidária em Goiás

Do dia 22 a 26 de novembro, Goiânia comprovou que outra economia acontece

Brasília, 2 de dezembro. Cerca de 100 empreendimentos de Economia Solidária participaram da II Feira Estadual de Economia Solidária de Goiás, que aconteceu de 22 a 26 de novembro, no Parque Mutirama, Centro de Goiânia.

Durante os cinco dias da feira, representantes de empreendimentos de 18 municípios goianos comercializaram produtos e serviços diferenciados. Foi possível encontrar artesanatos, pães, bolos, doces, produtos agro- ecológicos, bordados, peças de materiais recicláveis, roupas, acessórios, dentre vários outros em exposição.

O Instituto Marista de Solidariedade – IMS, responsável pela coordenação nacional, participou da abertura da feira. Milda Morais, analista social do Instituto, participou do evento. Também estavam presentes autoridades locais e representantes do Fórum Goiano de Economia Solidária.

Na programação da feira várias oficinas temáticas abordaram os seguintes temas: Economia Solidária e Inclusão Social, Trocas Solidárias, Comércio Justo e Consumo Ético, Campanha Nacional de Economia Solidária, Rodada de Negócios e Cadeias produtivas. Houve espaço para a realização de audiência pública sobre Economia Solidária e o desfile da “Justa Trama”, que mostrou as roupas confeccionadas pelos participantes da cadeia produtiva do algodão.

Com o objetivo de formar multiplicadores da Economia Solidária e do uso da moeda social como instrumento para as trocas solidárias em Goiás, Carlos Henrique, do Clube de Trocas, ministrou a oficina de “Trocas Solidárias”. O resultado da oficina foi positivo: algumas pessoas se disponibilizaram a trabalhar no Ecobanco (banco de troca da moeda social) e muitos empreendimentos trocaram produtos e serviços pela moeda social local, o “Pequi”. Satisfeita com a resposta da oficina, Milda Morais comemora: “a moeda social é símbolo da cooperação, solidariedade e do compromisso de cada um com a construção de um mundo melhor”.

O “Mercado de Trocas” funcionou durante toda Feira Estadual, buscando esclarecer como funciona o processo e facilitando as trocas entre os interessados.

Audiência Pública

Na manhã de sexta-feira, 24 de novembro, foi realizada audiência pública sobre Economia Solidária na Assembléia Legislativa de Goiás. A audiência foi proposta pelo deputado estadual Mauro Rubem. Participaram expositores da Feira, Milda Moraes, Ademar Bertucci, representante da executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária-FBES e Afonso Magalhães, da Secretaria Nacional de Economia Solidária-SENAES. Na audiência, foram discutidas questões relacionadas a garantias de comercialização e produção para os trabalhadores da Economia Solidária, bem como de garantia de recursos e financiamentos para estes empreendimentos, dentre outros assuntos.

Tramitam na Assembléia Legislativa de Goiás e na Câmara Municipal de Goiânia projetos de leis que objetivam assegurar os direitos de quem pratica a Economia Solidária. Os projetos pretendem garantir créditos, planos de formação continuada, e a criação de fundos estadual e municipal de Economia Solidária. Esses fundos serviriam para fortalecer e apoiar os empreendimentos de Economia Solidária.

Milda Moraes reflete sobre os cinco dias de Feira: “as atividades realizadas na II Feira de Economia Solidária do Goiás são reflexos da forte atuação do Fórum Goiano, dos diversos parceiros e, em especial, dos empreendimentos que foram protagonistas neste processo de construção coletiva para que outra economia de fato aconteça”.

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Feira de Economia Solidária da Paraíba reúne 100 empreendimentos

Os quatro dias de Feira foram bem recebidos em João Pessoa

Brasília, 1 de dezembro. Já na quinta edição, a Feira Estadual de Economia Solidária da Paraíba agradou participantes do evento e turistas. A Feira aconteceu entre os dias 23 e 26 de novembro na cidade de João Pessoa. O evento teve sede na Praia de Tambaú, o que estimulou a movimentação de visitantes. Bem recebidos pela mídia local, os organizadores da Feira concederam várias entrevistas. Rizoneide Amorim, técnica de articulação nacional do Programa de Feiras do Instituto Marista de Solidariedade – IMS, foi uma das entrevistadas. Ela conversou com a TV Tambaú sobre Economia Solidária, o Programa de Feiras e a Feira da Paraíba.

A estrutura do evento comportava cerca de 20 estandes, além de um palco para o desfile chamado Paraíba Solidária, uma praça de alimentação e auditórios para as atividades formativas e a realização de diversas oficinas. Participaram 100 empreendimentos de todos os ramos econômicos e regiões da Paraíba, e estiveram presentes representantes da Economia Solidária de Pernambuco e do Rio Grande do Norte.

A V Feira também abriu espaço para seminários que fomentaram a análise e o debate sobre a atual conjuntura da Economia Solidária. Na hora do almoço, um aspecto diferente agradou: a cooperativa COOPERBUFFET, apoiada pela Incubadora da Unitrabalho da UFPB e também participante nas discussões formativas sobre Economia Solidária.

As oficinas práticas (reciclagem, confecção de bijuterias etc) foram agrupadas nos períodos da tarde. Já a comercialização dos produtos da Feira ficou concentrada entre as 18 e as 22h, bons horários para a visitação do público que aproveitava a caminhada no calçadão da praia para conhecer a Feira.

O IMS, em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES participa ativamente do Programa Nacional de Fomento às Feiras de Economia Popular Solidária.

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São Paulo sedia primeira Feira Estadual do Programa Nacional de Feiras

De 10 a 12 de novembro, Campinas recebeu a Feira Estadual de Economia Solidária de São Paulo

Brasília,1 de dezembro. São Paulo abriu as portas para a Feira de Economia Solidária. Entre os dias 10 e 12 de novembro, representantes dos diferentes segmentos econômicos puderam expor seus produtos. Logo na abertura oficial, Rizoneide Amorim, técnica de articulação nacional do Programa de Feiras do Instituto Marista de Solidariedade – IMS, falou sobre o conceito de feiras do Programa de Feiras e também sobre a Economia Solidária em linhas gerais.

Na abertura do evento, representantes dos empreendimentos em exposição desfilaram mostrando seus produtos e serviços. O desfile pôde demonstrar a diversidade da Feira, que tem disponíveis confecções, artesanatos, produtos alimentícios, itens de inovação tecnológica como biodiesel e recicláveis, serviços de micro-crédito e de assessorias, além da construção civil.

A Feira apresentou excelente infra-estrutura capaz de atender às necessidades dos expositores e visitantes que desfrutaram de salas para as oficinas, recepção, sala de informações com telefones e internet e coletores de material reciclável.

A moeda social é um instrumento de troca que circula apenas no ambiente das Feiras. Lá, ela tem o mesmo valor que o Real. Na Feira de São Paulo, a moeda social foi a ECO SAMPA, emitida pelo ECO BANCO.

O segundo desfile, agora dedicado à moda, mostrou roupas e acessórios dos empreendimentos expostos. “Em vários momentos senti a sensação de estar na TEIA (1ª Mostra de Cultura e Economia Solidária que aconteceu em abril deste ano na Bienal do Ibirapuera em São Paulo) com o barulho das batucadas e manifestações culturais”, lembra Rizoneide.

Foram 33 pessoas envolvidas na organização e na comissão de coordenação, identificadas por coletes. Rizoneide afirma que para quem participa desta construção é emocionante ver realmente acontecendo, e ver como o evento foi construído com várias mãos tecendo uma REDE.

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Cáritas comemora 25 anos de ações na Economia Popular Solidária

III Congresso Nacional da Cáritas Brasileira aconteceu em Sergipe

Brasília, 1 de dezembro. Em comemoração aos 50 anos da Cáritas no Brasil, aconteceu de 8 a 12 de novembro uma Feira de Economia Solidária que expôs serviços e produtos dos trabalhadores assessorados pela Instituição. Realizada em Aracaju – SE, a Feira adquiriu caráter temático em celebração aos 25 anos das ações da Cáritas em prol da Economia Popular Solidária.

Rizoneide Amorim, técnica de articulação nacional do Programa de Feiras do Instituto Marista de Solidariedade – IMS, foi convidada a participar do evento. O IMS é uma entidade parceira da Cáritas. Rizoneide colaborou com a Feira organizando uma oficina para os expositores, na qual foi reforçado o conceito de Feiras de Economia Solidária utilizado pelo Programa Nacional de Fomento às Feiras de Economia Popular Solidária.

Empreendimentos de todo Brasil estavam representados no evento que serviu como boa amostra do alcance nacional da Economia Solidária.

A Irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança-Cooesperança, elogiou a equipe do IMS pelo compromisso e ética na gestão nos recursos públicos, além de frisar a grande importância do IMS na execução do Programa de Feiras.

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Santa Maria – RS sediou a II Feira de Economia Solidária do Mercosul

Brasília, 2 de dezembro. Organizações populares, associações, cooperativas e empreendimentos solidários do meio urbano e rural se encontraram entre os dias 7 e 9 de julho, em Santa Maria (RS), na II Feira de Economia Solidária do Mercosul. Em sua 2ª edição, a Feira foi realizada paralelamente à 13ª Feira Estadual do Cooperativismo – FEICOOP, a 5ª Feira Nacional da Economia Solidária e a 6ª Mostra da Biodiversidade. Atualmente, mais de 15 mil empreendimentos alternativos no Brasil envolvem cerca de 1,5 milhões de pessoas em 2274 municípios brasileiros.

Organizada pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), a II Feira de Economia Solidária do Mercosul conta com o apoio do Instituto Marista de Solidariedade (IMS) e da Fundação L’Hermitage, dois dos maiores gestores das Feiras regionais que acontecem por todo o país. Com entrada franca, o encontro pretende reunir todos os grupos interessados em participar, que já desenvolvem ou querem desenvolver em suas comunidades ações de cultura, meio ambiente, cidadania e economia solidária.

A Feira de Economia Solidária de Santa Maria é uma das 27 feiras realizadas em todo o Brasil pelo Programa Nacional de Fomento às Feiras de Economia Solidária. Iniciado em 2005, o Programa é parte de uma proposta de promoção da política nacional de comércio ético e solidário e do consumo responsável.

O Programa Nacional surgiu para dar suporte e visibilidade às células da economia solidária que já existiam em todo o Brasil. O IMS foi escolhido entre várias organizações governamentais e não-governamentais pelo bom desempenho na realização das Feiras Estaduais de Economia Popular Solidária em 2005, e da Feira Nacional de São Paulo, em 2006.

No ano passado, a Feira de Economia Solidária de Santa Maria – RS contou com a participação de 16 países, 221 municípios e 23 estados brasileiros, 66 mil pessoas visitantes, 8 mil pessoas participando dos debates e oficinas e 3.450 produtos em comercialização e exposição, reafirmando que a cidade é a Capital da Economia Solidária. Este ano, são esperados 80 mil visitantes. A expectativa é superar não só o número de visitas, mas todos os indicadores do ano passado, comprovando que uma outra economia é possível no Brasil e no mundo.

Economia Solidária

A economia solidária compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais que visam a formar novos sujeitos para o exercício da cidadania e inclusão social e construir um Projeto Democrático Popular e Sustentável. Essa prática prova que “uma nova economia é possível”.

Segundo Vicente Falqueto, diretor executivo da Gerência de Assistência Social da UBEE-UNBEC, a prática da Economia Solidária está fundamentada na cooperação, autogestão, produção coletiva, comercialização direta, justa distribuição de renda, solidariedade, comércio justo e ético e agricultura familiar. “A lógica econômica valoriza o ser humano e o trabalho, acima do capital, tendo em vista formar novos sujeitos para o exercício da cidadania e inclusão social”, diz Vicente Falqueto.

De norte a sul do país encontramos um conjunto de iniciativas produtivas que vêm sendo desenvolvidas e que, em muitos casos, precisam apenas de um pequeno apoio para crescer e tornar-se referências locais ou regionais. O desafio é orientar essa produção para a sustentabilidade ambiental e possibilitar a geração de trabalho e renda com a manutenção da biodiversidade local.

Santa Maria recebe o maior evento de cooperativismo do País

Entre os dias 7 e 9 deste mês, Santa Maria – RS, sediou o maior evento do cooperativismo alternativo do Brasil. Foram realizadas na cidade, paralelamente, a II Feira de do Mercosul, a XIII Feira Estadual do Cooperativismo Alternativo – FEICOOP, a V Feira Nacional de e a VI Mostra da Biodiversidade.

O Instituto Marista de Solidariedade (IMS) e a Fundação L’Hermitage participaram ativamente da organização e execução da Feira de Economia Solidária, juntamente com a Secretaria Nacional de (SENAES), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e do Fórum Brasileiro de (FBES). O evento teve entrada franca e reuniu os empreendimentos que já desenvolvem ações de cultura, meio ambiente, cidadania e economia solidária. Na oportunidade, estiveram presentes mais de mil expositores, contemplando produtos de todo o Brasil e de outros 14 países da América Latina.

As atividades de são fruto da proposta de mobilização das pessoas em prol da construção de novas relações sociais e econômicas e prevê ações econômicas e sociais que estão organizadas sob a forma de cooperativas, associações, empresas autogestionadas, redes de cooperação e complexos cooperativos.

Feira do Mercosul recebe caravanas e emprendimentos

O final de semana começou cedo e prometia ser agitado em Santa Maria – RS. Oficialmente, a II Feira de do Mercosul começaria na sexta-feira. No entanto, as atividades relacionadas à Feira têm início na quinta, com a acolhida das caravanas e dos empreendimentos que vão participar do evento.

A partir das 8h da sexta-feira, 7, a comercialização direta foi aberta para os consumidores. Ao longo do dia, foram realizados seminários, como “Projetos e Ações de fomento à no Brasil”, que contará com a participação do Instituto Marista de Solidariedade (IMS).

A solenidade da abertura oficial da Feira foi realizada às 17h, seguida do show de Antônio Gringo e Artistas da Caminhada, às 19h. Participaram da solenidade representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretaria Nacional de (SENAES), IMS, Cáritas Brasileira e Ministérios do Governo Federal.

Dois dias de oficinas e comercialização solidária

O segundo e terceiro dias da II Feria de do Mercosul continuaram com programação ampla e diversificada. Na sexta, a comercialização direta começou às 7h30, e o dia foi preenchido com atividades culturais, oficinas e seminários. Das 13h às 16h foi realizado o I Encontro dos Fóruns Estaduais de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável. Entre os seminários programados está o seminário internacional “Por um Mercosul Solidário – Uma outra integração é possível”.

No domingo, último dia de Feira, funcionou o “Passe Livre do Cooperativismo”, das 6h às 24h. Às 10h aconteceu a celebração de ação de graças, no Santuário Basílica Nossa Senhora da Medianeira, que foi transmitida pela Rádio Medianeira – AM. Após a Missa, realizou-se a “Caminhada Ecumênica e Internacional pela Paz – A Avenida da Paz”. Pela manhã também aconteceram várias oficinas.

O encerramento oficial da Feira foi às 18h, logo após a transmissão da final da Copa do Mundo, em telões e televisores instalados por toda a Feira. No encerramento, foram lançadas as 14ª FEICOOP (Feira Estadual do Cooperativismo Alternativo) e a 3ª Feira de do Mercosul – 2007.

Veja as fotos: http://www.fbes.org.br/?option=com_zoom&catid=139