Por Maiquel Rosauro (maiquel.rosauro@gmail.com)
A Campanha pela Lei da Economia Solidária está presente na 8ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e 19ª Feira Estadual do Cooperativismo (Feicoop), em Santa Maria. A iniciativa visa recolher assinaturas para pressionar o governo pela aprovação de uma política nacional que atenda às necessidades desta outra economia.
O Brasil tem hoje leis de Economia Solidária em tramitação ou já aprovadas em dezenas de municípios e Estados em todas as regiões. Há leis que criam Conselhos Municipais ou Estaduais de Economia Solidária, outras que criam Fundos de apoio e financiamento aos empreendimentos solidários. Porém, não existem leis federais que reconhecem a Economia Solidária.
Mais informações sobre o assunto no site: www.cirandas.net/leidaecosol. Na Feira de Economia Solidária, há vários voluntários recolhendo assinaturas.
O evento teve início ontem, no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. A Feira se encerra na noite de domingo.
Informações sobre a Feira A expectativa do Projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, que promove o evento, é de um público recorde de 160 mil visitantes nos três dias de Feira. Ano passado, conforme a Brigada Militar, 151 mil pessoas estiveram presentes.
Para receber um público tão grande, a estrutura montada no Centro de Referência em Economia Solidária foi ampliada. Este ano, são 20 mil m² de área coberta, contra os 17 mil m² de 2011. O Colégio Estadual Irmão José Otão e os fundos do Parque da Medianeira também recebem atividades.
A Feira tem mais de 800 grupos de expositores provenientes de quatro continentes, 15 países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, Equador, Nicarágua, Alemanha, República Tcheca, Bolívia, Brasil, Senegal, Estados Unidos e Portugal) e de praticamente todos os Estados brasileiros (mais de 430 municípios).
Os visitantes irão encontrar mais de 7 mil produtos, além de atividades culturais, ambientais, autogestionárias e educativas. Estarão presentes agricultores familiares, quilombolas, catadores, povos indígenas, artesãos, educadores, artistas e gestores públicos.
Há também o público que vem participar dos seminários e oficinas. São dezenas de eventos que ocorrem em paralelo e que se desenvolvem no Seminário São José e no Colégio Irmão José Otão.
Ou seja, além de ser um local de comercialização, a Feira é um espaço de trocas de ideias e experiências que são levadas de Santa Maria para o mundo. Este ano, também ocorrerá uma preparação para o 2º Fórum e 2ª Feira Mundial de Economia Solidária, que serão realizados entre os dias 11 e 14 de julho de 2013, em Santa Maria. Os eventos serão realizados juntos à Feira de Economia Solidária do Mercosul.
Promotores do evento A Arquidiocese de Santa Maria, através do Projeto Esperança/Cooesperança, setor vinculado ao Banco da Esperança da Cáritas Arquidiocesana de Santa Maria e da Prefeitura Municipal de Santa Maria, conta com muitos apoiadores, entidades, movimentos sociais e pastorais sociais.
Patrocinadores Sebrae Nacional, Petrobrás, Cáritas-RS, Sicredi, Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) do Governo Federal, Fundação Banco do Brasil, Governo do Estado do Rio Grande do Sul (através da Sesampe, SDR, Irga, BDRE e Banrisul) e Prefeitura Municipal com apoio e serviços de várias secretarias.
Apoiadores Saema, Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), Cáritas Brasileira, Instituto Marista de Solidariedade (IMS), Colégio Estadual Irmão José Otão, Paróquia da Medianeira, todas as entidades que emprestam algum material para organizar os eventos, veículos de comunicação de Santa Maria e outros lugares, Estados brasileiros e países do Mercosul, Movimentos e Pastorais sociais, UFSM, Unifra, consumidores e muitas outras entidades e organizações.