Fonte: Cáritas Norte 2

No período de 4 a 6 ocorreu no Regional Norte 2 da CNBB o encontro de diversos participantes ligados ao movimento de Economia Solidária. A reunião teve como objetivo discutir e construir elementos que servirão de escopo para a V Plenária Nacional cujo tema é “Economia Solidária: bem viver, cooperação e autogestão para um desenvolvimento justo e sustentável” que será realizado entre os dias 9 a 13 de dezembro em Brasília.

Como forma de preparação para a V Plenária Nacional ocorre neste mês em diversos estados as Plenárias Regionais. Na Plenária Regional Norte aconteceu o Seminário de Avaliação dos Projetos Governamentais para Economia Solidária. Em Belém o seminário aconteceu nos dias 05 e 06. Os representantes do movimento debateram e refletiram sobre os projetos que desenvolvem essa perspectiva.

De acordo com Lindomar Silva, Secretario Executivo da Cáritas Norte 2, o seminário serviu para fazer um balanço dos projetos que tiveram parceria com o poder público, visando com isso o fortalecimento do movimento e uma maior articulação do mesmo.

O balaço examinou o desenvolvimento dos projetos Fundos Solidários, Comercialização Solidária, Centro de Formação em Economia Solidária (CFES), Brasil Local Feminista e Brasil Local.

A partir dessa avaliação que ocorreu com os integrantes de vários estados da região norte, se buscou aprimorar a gestão e o gerenciamento de projetos ligados a Economia Solidária tendo como diretriz a realidade amazônica, desafios e peculiaridades que a região apresenta.

Para o facilitador do encontro Daniel Tygel, integrante do empreendimento EITA (Educação, Informação e Tecnologia para a Autogestão), o foco do seminário foi o levantamento aprofundado sobre como os projetos estão contribuído para o avanço da economia solidária na região norte.

Avaliação

No primeiro dia (5) do seminário de avaliação de projeto estiveram presentes executores dos projetos e representantes dos Fóruns Brasileiro e Estadual de Economia Solidária. A participação desses integrantes contribuiu para o enriquecimento do diálogo, está é primeira avaliação de Daniel Tygel.

Ainda segundo o facilitador, o que foi percebido pelos participantes é que os projetos executados apresentam uma super-posição de atividades e precisam está mais integrados, para Daniel o que ficou claro, mediante a fala dos integrantes, é que “a chave para se conseguir ter uma maior integração desses projetos é que o movimento esteja mais forte, o movimento estando mais forte ele consegui orientar esses projetos para estarem mais articulados.”conlcui.

Outro elemento que chamou atenção de Daniel é que está tendo uma necessidade estratégica dos fóruns na busca de uma maior autonomia financeira para poderem dinamizar suas atividades de forma que se tornem mais independentes dos projetos que executam, resultando não só em autonomia, mas também em uma maior capacidade de se articularem com os movimentos sociais.

Durante três dias de seminário os participantes produziram uma Carta da Região Norte Rumo à V Plenária Nacional de Economia Solidária e nela é verificado os avanços e desafios para a implementação e fortalecimento da ecosol.

Ao final da carta os participantes conclamam a todos os Fóruns municipais, estaduais e microrregionais a importância de se consolidar Lei Geral da Economia Solidaria.

Para ler na íntegra a carta