Por Maiquel Rosauro
O terceiro e último dia da 7ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e a 18ª Feira Estadual do Cooperativismo (Feicoop), em Santa Maria, iniciou com o Seminário Internacional dos Movimentos Sociais para Aliança Bolivariana para as Américas (Alba).
Os jovens que fazem parte do 7º Levante da Juventude compareceram em peso ao local, que não foi capaz de abrigar todo o público. Muitos jovens também se abrigaram na estrutura vizinha, o Lonão América Latina, para acompanharem as discussões.
A Alba representa uma tentativa de integração econômica regional que não se baseia essencialmente na liberalização comercial, mas em uma visão de bem-estar social, troca e de mútuo auxílio econômico. Fazem parte da Alba, hoje, Cuba, Venezuela, Bolívia, Antígua e Barbuda, Equador, São Vicente e Granadinas, Dominica e Nicarágua.
A coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, irmã Lourdes Dill, foi uma das debatedoras. Ela criticou a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), chamou atenção para a importância da Alba e disse que hoje não há como fazer a Feira de Economia Solidária sem o Levante da Juventude. Ele também destacou a importância da luta pelo trabalho na área rural.
– Queremos que muitos jovens fiquem no campo. Não adianta todos quererem vir para a cidade porque assim vamos enfraquecer a produção rural. Se deixarmos, as grandes indústrias tomam conta de tudo e plantam eucaliptos ao invés de alimentos – ressaltou a irmã.
Os eventos de economia solidária iniciaram na sexta-feira e terminam hoje, no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. A cerimônia de encerramento inicia às 18h. Além da 7ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e 18ª Feicoop, fazem parte do evento a 11ª Mostra da Biodiversidade; 7º Seminário Latino Americano de Economia Solidária e Feira de Agricultura Familiar; 7ª Caminhada Internacional e Ecumênica pela Paz e 7º Levante da Juventude.