Divulgado por Aline Santos
Durante evento de formação, educadores e militantes repudiam PL 865 e propõe uma série de estratégias nacionais de mobilização, como: Feiras Protesto, atos em frente a camara de deputados, diálogo com outros movimentos sociais, coleta de assinaturas em favor da Lei de Iniciativa Popular da Economia Solidária, entre outros.
A sugestão na “Nota de Repúdio e Proposta de Mobilização”:
Sugerimos ao conjunto do movimento de economia solidária, em especial aos Fóruns Estaduais e locais de Economia Solidária dos quais este coletivo participa e, consequentemente, ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), as seguintes estratégias:
1. Posicionamento a favor de ementa que retire as atribuições da economia solidária da Secretaria Especial de Micro e Pequena Empresa, ou seja, um rompimento com a PL 865;
2. Uma reação – mobilização política – ao desrespeito que o movimento de economia solidária esta sofrendo com o encaminhamento da PL 865, sem qualquer diálogo com o movimento de economia solidária:
2.1. Feiras Protesto – que as Feiras de “Páscoa”, “Dia das Mães” e ainda outras que estejam acontecendo, se constituam como um ato público de protesto comum nos três estados do sul. Desta forma, as feiras devem: ser ornamentadas com faixas e cartazes com palavras de ordem comuns; utilizar o canal de comunicação das feiras para manifestar protesto; distribuir filipetas esclarecendo a diferença entre economia solidária e micro e pequena empresa; colher assinaturas (abaixo assinado) em favor do Projeto de Lei de Iniciativa Popular que dispõe sobre a Política da Economia Solidária (http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=5086&Itemid=262); e como ato simbólico, escolher um momento em que todos dancem e cantem a CIRANDA (com letra ao final deste documento) por outro desenvolvimento;
2.2. Diálogo com os demais movimentos sociais que também pregam outra perspectiva desenvolvimento, e não a que está dada: o indicativo é que cada Fórum Estadual delegue uma mais pessoas para dialogar com os pares do movimento de economia solidária a fim de que comprometam com a luta da economia solidária e vice versa – assim a luta de um se torna a luta todos; Encaminhar documento para que outros movimentos subscrevam nota de repúdio;
2.3. Diálogo com os representantes legislativos: Haverá uma reunião da Frente Parlamentar Mista com representantes do Fórum Brasileiro de economia Solidária, no dia 12 de abril, às 15hs. O indicativo é que o movimento consiga mobilizar o máximo de deputados federais e sensibilizá-los para a causa da economia solidária.
Desta forma, todos devem se comunicar (de preferência por telefone) com seus representantes no legislativo antes do dia 12 de abril;
2.4. Sugestão de que nos próximos dias, ocorra ato (com falas de deputados estaduais) nas Câmaras dos três estados do sul. O indicativo são os dias 19 e 20 de abril do corrente ano;
2.5. Para todas as manifestações mobilizar a mídia, sobretudo a mídia livre – fóruns de blogueiros – para que as reivindicações da economia solidária tenham repercussão nos meios de comunicação;
3. Mobilização Nacional: sugerir ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária um dia comum de mobilização nacional. O indicativo é que um Protesto em defesa da retirada da economia solidária do PL 865, ocorra no dia 1o de maio (Dia do Trabalhador) pelo direito de trabalhar e produzir em cooperação; aproveitar espaços públicos que reúnam militantes da economia solidária (ações de projetos de políticas públicas) tanto nacional quanto regional para realizar manifestos públicos em repúdio a PL 865;
4. Sugestão de palavras de ordem para faixas e cartazes:
“Autogestão produção sem patrão – Economia Solidária fora da PL 865”; “Economia é todo dia, nossa vida não é mercadoria – Economia Solidária fora da PL 865”; “Economia Solidária não é micro e pequena empresa – Economia Solidária fora da PL 865”; “Pelo direito de trabalhar e produzir em cooperação – Economia Solidária fora da PL 865”; “Economia Solidária não é economia do patrão é do trabalhador – Economia Solidária fora da PL 865”.
Veja a Nota em: http://miud.in/Eh0