Fonte: Ascom/setre*
Mulheres grávidas, com idade entre 14 e 40 anos, com baixa escolaridade, desempregadas e moradoras de bairros periféricos de Salvador e Região Metropolitana formam o perfil das 30 participantes do curso de Economia Solidária oferecido, gratuitamente, pela Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte ? Setre, iniciado, hoje, dia 08, no Centro Público de Economia Solidária ? Cesol, no Comércio.
Dividido em duas etapas (teoria e prática) o curso terá a duração de três meses e vai apresentar conceitos de associativismo, cooperativismo, economia solidária, além de noções básicas de informática. “Essas mulheres tem dificuldade de inserção no mercado de trabalho formal, devido à baixa escolaridade e pelo fato de estarem com filhos pequenos. A economia solidária será uma alternativa eficaz para a geração de trabalho e renda, pois elas poderão realizar suas atividades, de forma coletiva, assegurando ganhos, sem ficar longe dos filhos”, afirma Kátia Aparecida, técnica da Setre, responsável pela ação.
Crescimento – Após a parte teórica iniciada hoje (dia 08) as alunas passarão por um processo de adaptação, onde colocarão em prática os conceitos aprendidos em sala de aula nos empreendimentos localizados em suas comunidades, nas quais poderão atuar e também se tornarão multiplicadoras. Após a conclusão do curso, as gestantes tem como opções o ingresso em algum empreendimento de economia solidária já existente ou a criação de uma nova associação ou cooperativa nos bairros onde residem.
“Esse curso pra mim será muito importante. Terei a possibilidade de crescimento e uma nova forma de gerar renda. Assim que descobri que estava grávida, fiquei desempregada e não sabia o que fazer para sustentar o meu filho. Agora tenho novas oportunidades. Quero trabalhar com doces em uma cooperativa”, declara Catiane Alves, grávida de 5 meses, moradora do bairro de Sete de Abril. Além do curso e da inserção no movimento de Economia solidária, as alunas receberão enxovais para seus filhos doados pelas Voluntárias Sociais da Bahia.
* Maíra Azevedo em 08.02.10